A presumida trama de fraude eleitoral revelada na última terça-feira (23) na cidade autônoma de Melilla tem várias ramificações, com o que a Guarda Civil instalou um novo operativo na cidade andaluza de Mojácar, na província de Almería, onde foram detidas sete pessoas, que se somam a dez do dia anterior.
Entre os implicados há dois líderes do Partido Socialista Obrero Espanhol na região e membros da lista eleitoral para as eleições municipais e autônomas do próximo domingo (28): Francisco Bartolomé Flores e Cristóbal Vizcaíno. Ante a crise, o partido já lhes abriu o expediente de expulsão.
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A operação que se desenvolveu em Mojácar se baseia em uma investigação da Guarda Civil e da Unidade Central Operativa que, como em Melilla, ajudar a detectar manobras suspeitas em torno ao voto por correio, principalmente em supostas compras.
Foram identificados vários implicados, a maioria nesta cidade autônoma, com o líder da formação política Coalizão por Melilla à cabeça, Mustafá Aberchán. Porém, também foram detectadas pessoas vinculadas em Barcelona à raiz de um suspeito roubo de material da empresa de Correios.
Na investigação aberta em Andaluzia, registraram-se até doze casas e escritórios, ante o temor de que a tentativa de compra ilegal alcance um “número indeterminado de votos”, informaram instâncias policiais.
Às sete detenções em Mojácar se agregam às dez feitas segunda-feira (22) em Melilla e outra em Barcelona, com o que já somam 18 os implicados na trama, na qual se investiga se foram subornados funcionários da empresa de Correios.
Armando G. Tejeda | La Jornada, especial para Diálogos do Sul – Direitos reservados.
Tradução: Beatriz Cannabrava.
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