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Paulo Cannabrava Filho*
Não se cutuca uma onça com vara curta, diz a sabedoria dos povos da floresta. Obama está pensando que pode provocar o urso siberiano impunemente. E o está encurralando. Um pouco de conhecimento da história e do que é a Rússia hoje basta para compreender a importância estratégica do porto e base naval que esse país mantém na Criméia. Por outro lado, a importância estratégica para a União Européia dos ductos que levam gás e petróleo ao exaurido território europeu além de outros produtos básicos.
A Rússia já mostrou do que é capaz em mais de uma guerra. E a Rússia não estará só em uma conflagração provocada pelo Império, como não estará só o Irã, outra nação alvo das fanfarronadas de Obama. No Irã as ameaças de Obama já se transformaram na piada de moda como se verá na notícia abaixo.
A crise na Ucrânia foi provocada por Obama e Merkel, em uma clara intervenção nos assuntos internos do país chegando ao limite de patrocinar o golpe de Estado. A esse golpe de Estado a mídia servil diz que foi uma revolução, quando a Rússia se defende, é violação à soberania. Merkel está jogando todas suas cartas para eleger um boxeador para atuar como sua marionete no governo. E Obama promete um bilhão de dólares. Se é que esse dinheiro chega lá, quem é que vai gastar e no que? Que soberania foi violada?
Em uma entrevista à revista The New Republic, o analista político estadunidense Dimitri Simes, admite que o Governo estadunidense influiu no desenvolvimento da crise na Ucrânia ao apoiar a oposição ao presidente legítimo. Simes insiste em que Viktor Yanukóvich era o presidente legitimamente eleito e com uma ampla maioria no Parlamento, enquanto os Estados Unidos e a União Europeia apoiaram as manifestações de protesto.
“Se uma força e uns métodos iguais tivessem sido utilizados contra um Estado amigo dos EUA, seriam qualificados como insurgentes e não como manifestantes”, disse o politólogo que vê a política de Obama como “falar em voz alta agitando um porrete pequeno”. “Fazemos declarações patéticas que ninguém leva a sério”, enfatizou.
Em seguida copiamos alguns informes da agência russa RT/Actualidad que ajudam a compreender o processo já que a mídia ocidental publica unicamente o que pensa os EUA.
* Paulo Cannabrava é jornalista editor de Diálogos do Sul
Mercenários
Uns 300 mercenários estrangeiros chegaram à capital ucraniana, em sua maioria dos Estados Unidos, segundo fonte diplomática militar em Kiev citada pela agência Interfax.
Os mercenários contam com grande experiência em combate, posto que a maioria realizou missões no Iraque, Afeganistão e outros países contratados por empresa privadas que estão terceirando a guerra. É a mesma tática empregada na Síria. Terão fogo para manter tantas frentes abertas?
No dia 22 de fevereiro o Parlamento da Ucrânia destituiu o presidente Yanukóvich, mudou a Constituição e convocou eleições antecipadas para 25 de maio. O sul e o leste da Ucrânia não reconheceram a legitimidade do Governo autoproclamado de Kiev.
Depois que as novas autoridades em Kiev introduziram uma lei para abolir o uso de toda língua diferente da ucraniana, o governo da Crimeia pediu ajuda à Rússia para proteger a população majoritariamente de fala russa da península.
Paralelamente à formação de tropas de autodefesa na península, várias unidades militares ucranianas começaram a jurar lealdade às autoridades da Criméia.
Fanfarronadas de Obama são piada no Irã
Barack Obama é um presidente dos EUA com baixo coeficiente intelectual e sua ameaça de lançar uma ofensiva militar é uma piada constante na república islâmica, afirmou o general Masud Yazayeri, vice-comandante do Estado Maior das Forças Armadas do Irã.
“O inteligente presidente dos EUA, com um baixo coeficiente intelectual, e o secretario de Estado do país, John Kerry, falam da eficácia das “opções que os EUA têm sobre a mesa”, referindo-se ao Irã. Essa frase tem sido parodiada e se converteu em uma piada entre a nação iraniana, especialmente entre os jovens”, disse o general Masud Yazayeri.
A manifestação do general foi em resposta a recente entrevista de Obama para a Bloomberg em que reiterou que seu país não descarta as opções militares contra a república islâmica.
Obama enfatizou que confiava em que Irã “levasse a sério suas declarações” quando visse o deslocamento de 35 mil militares estadunidense na região para participar de exercícios de treinamento constante.
Para o general iraniano estas afirmações podem ser consideradas como a “piada do ano”, e advertiu que se as forças militares estadunidenses atuarem de maneira inapropriada, “a região se convertiré em um inferno para eles”. segundo a agência iraniana Fars.
Fonte: Agência RT/Actualidad