Prefeita Patricia Arce, do município de Vinto, na região de Cochabamba, na Bolívia, foi resgatada pela polícia após ter sido sequestrada e agredida durante quatro horas por um grupo oposicionista de direita.
O crime ocorreu na região central de Cochabamba, onde houve vários atos de violência promovidos pela direita, apoiados por Luis Fernando Camacho, dirigente do Comitê Pró-Santa Cruz, principal promotor de protestos violentos contra os resultados das eleições realizadas em 20 de outubro e vencidas pelo presidente Evo Morales .
Um grupo de oposição de direita, chamado “Resistência Cochala”, sequestrou e agrediu violentamente a prefeita de Vinto, Patricia Arce. Ela é filiada ao Movimento ao Socialismo (MAS), partido do presidente Evo Morales. Os opositores de direita também queimaram a sede da prefeitura.
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Mesmo agredida, a prefeita não renunciou ao mandato popular e disse que daria a vida pelas mudanças em curso na Bolívia
A prefeita foi arrastada pela rua, forçada a caminhar até Huayculli, em Quillacollo, onde foi posta sobre uma plataforma para cortarem seus cabelos e pintá-la de vermelho. Os agressores, muitos deles jovens, com paus e pedras, a insultaram e a forçaram a dizer que deixaria o cargo.
“Se me perguntarem, se os movimentos vierem e me pedirem para sair, irei ”, disse a prefeita, visivelmente angustiada e chorando, em um vídeo que circulou nas redes sociais.
Prefeita Patricia Arce, do município de Vinto, na região de Cochabamba, na Bolívia, foi resgatada pela polícia após ter sido sequestrada e agredida durante quatro horas por um grupo oposicionista de direita.
Fonte: Indymedia/Argentina
Tradução: José Carlos Ruy
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