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ToggleQuem imaginou que o nazifascismo estivesse derrotado definitivamente… se enganou!
Sua capacidade de se revigorar é contínua. Seus fundamentos são anteriores aos massacres de judeus.
No mundo inteiro há núcleos que tomam iniciativas e fustigam as inteligências mais torpes e repletas de ódios.
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São os mesmos comportamentos e princípios colonialistas, eurocentristas, de homens brancos que levaram o genocídio contra os povos originários das Américaspovos afrodescendentes negros, contra judeus e contra palestinos; enfim, são os mesmos princípios que até antecedem a implantação do capitalismo, mas que estão revigorados no capitalismo.
No caso da atualidade brasileira, o bolsonarismo teve a função de reacender e estimular os mesmos comportamentos humanos dos pretensos conquistadores, repletos de ódio contra toda possibilidade de promover relações de solidariedade e fraternidade. São as forças contra revolucionárias ativadas.
Ao mesmo tempo em que tais comportamentos emergem, ainda que antes estivessem aplacados, submersos, também crescem os espíritos de fraternidade e solidariedade universais, as forças revolucionárias populares. O poder de reação das forças humanistas, ao longo da história do planeta, tem crescido em consciência política e na capacidade de enfrentamento contra as forças reacionárias.
Em cada período de pressão autoritária, sob essa tortuosa ferida se desenvolve a chama da liberdade e da solidariedade de classe, assumindo a postura revolucionária.
Palácio do Planalto/Flickr
Se não houver o devido apoio popular, não haverá sucesso para os ajustes necessários
Forças humanistas e populares
Em outras palavras, a postura revolucionária da humanidade tem crescido ao longo da história e poderá demonstrar que o imperialismo capitalista é fato histórico e terá fim. Não que isso seja ocaso de determinismo da natureza. Mas, é a movimentação dialética com fortalecimento e desenvolvimento das forças humanistas e populares.
No caso brasileiro, os dois governos Lula tiveram caráter de aprendizado que poderá ser aproveitado nesta fase Lula 3. Isso também não é fruto de determinismo, mas uma demonstração da aprendizagem acumulada.
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Está explícito que para termos sucesso e um governo aprovado pelos eleitores que elegeram Lula, torna-se preciso:
– reverter a transferência de ganhos e a partir de agora destiná-los para a base da pirâmide social, evitando o enriquecimento, a cada dia maior para 1 ou 2% daqueles que ocupam o topo da mesma pirâmide. Isso gera indisposição com os banqueiros e endinheirados, os mesmos nazifascistas que promoveram o holocausto e desentranharam os escravagistas de plantão, os costumes eurocentristas dos colonizadores brancos.
– para compensar essa insatisfação, afetando a opinião pública aliciada pela grande mídia, será necessário adotar medidas capazes de gerar mobilização social, como exemplo:
– redução no preço dos combustíveis que afetam todos os bens indispensáveis para a vida humana;
– redução nos preços dos alimentos;
– estimular o desenvolvimento da economia solidária capaz de gerar renda para um número significativo entre os atuais desempregados;
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– abertura de créditos mais baratos para que a classe média faça investimentos capazes de gerar empregos e com isso o aumento da massa salarial;
– melhoria considerável nos serviços de saúde com investimentos no SUS e fornecimento de medicamentos.
Isso como exemplo.
De onde deve sair este financiamento? Da cobrança de impostos das bilionárias fortunas e da revisão com redução do pagamento da dívida pública.
Certamente, medidas desse calibre darão a aprovação popular daquela parcela social que aprova o enfrentamento de Lula aos juros escorchantes do Banco Central.
Com esse apoio popular, o governo Lula poderá adotar outras medidas que permitam implantar um modelo que seja efetivamente revolucionário.
Se não houver o devido apoio popular, referido, não haverá sucesso para os ajustes necessários no plano destinado a estabelecer o equilíbrio fiscal que está sendo proposto pelo Ministro da Fazenda Fernando Haddad em conjunto com a Ministra do Planejamento Simone Tebet. O Governo Lula não poderá se deslocar das bases populares que lhe deram a vitória eleitoral.
Torna-se indispensável um plano de comunicação que dialogue efetivamente com a população no desenvolvimento da cidadania, com compromisso nas transformações sociais, econômicas e ambientais.
Cláudio Di Mauro | Geógrafo, professor e colunista na Diálogos do Sul.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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