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México cria sistema nacional de saúde único integral para enfrentar pandemia de Covid-19

O acordo permitirá que o setor público se concentre na epidemia de coronavírus e o privado assuma o atendimento dos casos comuns, incluída a maternidade
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Cidade do México

Tradução:

O governo do México concretizou desde hoje até o dia 26 de maio um sistema nacional de saúde único integral entre o setor público e o privado para enfrentar a epidemia de Covid-19

Na conferência matutina do presidente Andrés Manuel López Obrador, o chanceler, Marcelo Ebrard, o secretário de Saúde, Jorge Alcocer, e o presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados, Mario González Ulloa, explicaram os alcances do plano.

Ebrard disse que se tratava de um esforço conjunto que inclui os hospitais da Marinha e das Forças Armadas, para integrar um só sistema nacional de saúde coordenado com os Institutos de Seguridade Social de Trabalhadores do Estado, o Mexicano de Saúde, e o de Bem-estar Social. 

O chanceler explicou que o acordo permitirá que o setor público se concentre na epidemia da Covid-19 e o privado assuma o atendimento dos casos comuns, incluída a maternidade, para o qual põe à disposição 50% de sua capacidade hospitalar e de pessoal profissional.

O acordo permitirá que o setor público se concentre na epidemia de coronavírus e o privado assuma o atendimento dos casos comuns, incluída a maternidade

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Os pacientes comuns não terão que pagar nada nos hospitais privados

Calcula-se que o setor privado poderá atender em um mês a 12.500 pacientes em 146 unidades em 27 estados, com o que liberará igual capacidade do setor público que o utilizará no atendimento a pacientes da Covid-19. É como se em uma semana fossem construídos vários hospitais para essa quantidade de doentes, disse Ebrard.

Os únicos hospitais públicos que ficam fora do plano são os pediátricos e obstetras que continuarão atendente suas especialidades, esclareceu o chanceler. 

Disse que os pacientes comuns não terão que pagar nada nos hospitais privados, pois eles não cobrarão suas tarifas de costume, mas as mesmas em vigor nos institutos do seguro social que serão responsáveis pelos pagamentos. 

O  secretário de Saúde, Jorge Alcocer, reiterou que a parte mais difícil da epidemia está por chegar e portanto o convênio com o setor privado se integra à estratégia nacional para garantir e dar serviços médicos de emergência sem afetar as medidas comuns, ou seja, dar atendimento a problemas de saúde ordinários em tempos extraordinários. 

González Ulloa por sua parte reiterou o interesses do setor privado em colaborar pondo à disposição do seguro social para atendimento de todo tipo de padecimentos fora da Covid-19, os serviços multissetoriais de 146 hospitais e centenas de médicos e enfermeiras.

Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.

Tradução: Beatriz Cannabrava


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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