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O presidente Juan Manuel Santos, durante sua campanha, apostou um imenso e difícil desafio de conquistar na história do país. Em 15 de junho, após sua vitória com 7.816.986 votos, o presidente Santos ratificou os objetivos dos diálogos de paz, que conduzirão a reformas que terão de ser feitas pelo Legislativo e o Executivo para garantir que o acordado se torne realidade.
Colômbia espera um mandato de direitos de igualdade em saúde, educação e segurança, e para que Juan Manuel Santos o converta em realidade, confia que sua luta conduzirá a um resultado positivo nos diálogos de paz.
O que esperam as vítimas do conflito?
Nos diálogos de paz propiciados por Santos, são trabalhados pontos de grande importância para as vítimas, pois em 50 anos de guerra se desmantelou a saúde, a educação e especialmente a família colombiana, que muitas vezes teve que abandonar sua moradia ou até viver a tragédia de perder filhos.
As vítimas estão a espera de uma reparação, a devolução de suas terras, as desculpas pelos grupos armados, as boas condições de trabalho no campo. Esperam que suas vozes sejam escutadas em La Habana e que ponham em tela de juízo a situação dos direitos humanos em Colômbia.
Depois de conquistar a reeleição, o presidente Santos anunciou seus projetos para o segundo mandato, convidou os partidos políticos de oposição para que sejam parte dos diálogos e que com uma coalisão será possível dar os passos a que o país apostou com os resultados eleitorais.
Colômbia estará sob observação durante quatro anos, porém, o mandato do presidente Santos transcenderá a história, seja por sua vitoriosa conquista da paz ou pelo fracasso do processo. O que sim fica claro é que Colômbia deu uma oportunidade à paz, mas com o risco de não alcança-la. Tudo esta nas mãos e nas intenções dos negociadores em La Habana.
*Original de colombia.com