Esta é uma semana decisiva na escolha do futuro que desejamos para o Brasil.
Quando afirmamos para o Brasil, estamos nos referindo à nação brasileira, constituída de sua população, seu território, usos e costumes, preservados por administração que se articule com tais maneiras de viver.
Não cremos que a maioria esmagadora da população brasileira queira um governo autoritário, estimulador das diversas matizes do ódio, da agressividade e das armas.
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O Brasil tem sido reconhecido internacionalmente como um País onde seu povo é feliz, alegre e trabalhador, um País com potencial para se localizar entre as maiores economias do globo. Por isso, em alguns anos, saímos do Mapa da Fome de autoria da Organização das Nações Unidas – ONU.
Sempre fomos vistos no mundo como o País de lindas e ensolaradas praias, de maravilhosos Biomas onde são diversificadas as famílias e espécies animais e vegetais, a exemplo da Amazônia, do Pantanal Mato-grossense, das Cataratas do rio Iguaçu, do Futebol Arte, da culinária variada e muito desejada, de pessoas gentis, simples, mas atenciosas com todos os povos, independente de suas origens.
Em cerca de 8 anos, o Brasil foi levado desde as melhores posições do topo mundial que ocupava no que diz respeito ao Desenvolvimento Econômico, medido pelos critérios do mundo capitalista, para se constituir e ser reconhecido como um pária que permite a morte de sua população pela falta de cuidados com a saúde, e a fome para seus pobres e oprimidos.
Não se pode esperar que tais transformações aconteçam em apenas um lance de sorte e eleitoral
O que aconteceu com o Brasil? O que fizeram com esse Brasil que buscava a construção da Democracia Profunda e que, ainda que de maneira tímida, buscava a redução das desigualdades sociais, ambientais, políticas? O que aconteceu que nosso País foi lançado à vala comum dos esgotos mundiais?
O que fez com que as elites econômicas promovessem o golpe contra o Estado Democrático de Direito?
Nestas eleições, abster-se ou anular voto é cruzar os braços diante da tragédia brasileira
O que aconteceu com a auto estima de nosso povo que está a cada dia mais sofrido? Nossa gente ficou cabisbaixa.
Nesta semana, ainda no início da primavera, poderão estar chegando as flores. A alegria da nossa gente tem ido para as ruas e praças, com música dançando e demonstrando que o imenso gigante está acordando.
Ressurgiu a esperança com a possibilidade de buscar experiências mais desafiadoras e dedicadas ao bem comum:
– recuperar nossa articulação valorizando a ciência e a tecnologia;
– recuperar os bancos universitários para setores subalternizados que antigamente não entravam no ensino superior;
– recuperar os investimentos dos ganhos financeiros com o Pré-Sal para Educação, Saúde, Cultura;
– recuperar a possibilidade de nossa população se alimentar e morar com dignidade;
– até o futebol arte, típico da habilidade de brasileiros, poderá ser reabilitado com Vinicius Júnior, Neymar e outros artistas da bola.
3 de outubro: diante do golpe miliciano-militar anunciado, como podemos reagir?
E não se pode esperar que tais façanhas aconteçam por milagres divinos. Mas, com o resultado das escolhas feitas pelos eleitores brasileiros. Também não se pode esperar que tais transformações aconteçam em apenas um lance de sorte e eleitoral.
Tais mudanças terão que ser cultivadas, com esforços coletivos, com governos comprometidos com a radicalização da democracia. Mas, nada dessas vitórias poderá se concretizar se não houver presença ativa dos Movimentos Populares e da cidadania como um todo.
Chegou o momento de a população brasileira assumir seu protagonismo na história que deveremos construir, a partir das ações do presente. Especialmente no próximo dia 02 de outubro, domingo.
Cláudio Di Mauro, geógrafo e colunista na Diálogos do Sul.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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