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68: A geração que queria mudar o mundo

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Agenda 68O Diretor-Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro – EMERJ e o Presidente do Forum Permanente de Sociologia Jurídica, Dr. João Batista Damasceno, convidam para o evento “68: a geração que queria mudar o mundo”, que se realizará no dia 14 de abril de 2015, das 9h às 12h00, no Auditório Nelson Ribeiro Alves, sito na Avenida Erasmo Braga, 115 – 4º andar, Centro – RJ. Segue o programa:

9h00 AberturaJOÃO BATISTA DAMASCENO
Juiz de Direito
Presidente do Forum Permanente de Sociologia JurídicaPalestrantesSÉRGIO DE SOUZA VERANI
Desembargador
Presidente do Forum Permanente de Direitos HumanosELIETE FERRER
Organizadora do livro “68 a geração que queria mudar o mundo – relatos”
Militante do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ
Moderadora do Grupo Os Amigos de 68.

JOSÉ GRADEL
Ex Militante da Vanguarda Popular Revolucionária-VPR

12h00 Encerramento

Serão concedidas horas de estágio pela OAB. Poderão ser concedidas horas de atividade de capacitação pela ESAJ aos serventuários que participarem do evento (Resolução nº. 13/2013, art. 4º, incisos I e II, e art. 5º do Conselho da Magistratura)

Detalhes do evento:

Dia: 14/04/2015. Horário: 9:00 – 12:00

Local: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO  – AVENIDA ERASMO BRAGA 115 – 4º ANDAR – CENTRO – RIO DE JANEIRO – RJ

Período de inscrição: ATÉ 13 DE ABRIL. Valor: GRATUITO.

Inscrições exclusivas pelo site da EMERJ

Informações adicionais: Eventos UFRJ


“68 a geração que queria mudar o mundo – relatos”

Por Eliete Ferrer

Amigos, nosso livro “68 a geração que queria mudar o mundo relatos” continua em voga: percorre seu trajeto de denúncia, de resgate da memória e revelação dos nossos sentimentos, nossa coragem, nossa dores e medos, nossa alma, nossa humanidade…

A maneira como devemos passar nossas vivências para os nossos filhos e netos sempre foi motivo de preocupação para nós, atentos ao que é ensinado nas escolas, inquietos com a desinformação geral dos jovens. Pensamos em registrar, nós mesmos, nossas experiências em uma coletânea que contivesse parte da História do Brasil contada pelos próprios participantes, onde nosso lado humano e afetivo fosse sua característica essencial e se mostrasse presente em cada vírgula, em cada palavra ou parágrafo.

68 A Geração que Queria Mudar o Mundo compõe-se de histórias reais ocorridas desde 1964 até a abertura política – nas reuniões, na militância, nas manifestações, nas discussões, na prisão, nas ações armadas ou não, nos treinamentos, na clandestinidade, no Brasil ou no exterior, no exílio. O diferencial do nosso livro caracteriza-se pela revelação da sensibilidade daqueles que não aceitaram a prepotência do Golpe de 64, concebido e engendrado nos Estados Unidos.

Exercemos ontem e hoje nosso direito de protestar, espernear, de mil e uma formas contra o autoritarismo, a tirania dos que tomaram o poder em 1964 e estabeleceram a ditadura no Brasil.

Somos 100 autores que, com sussurros ou gritos, com voz suave ou grave, mostramos nossa vontade e disposição de mudar o mundo.

A ideia do livro nasceu em fins de 2006, quando homenageamos nosso companheiro Elmar de Oliveira na Taberninha da Glória. Era novembro e o Elmar tinha feito a grande viagem.

Concluímos, naquele dia, mais uma vez, que tínhamos que dar início a um livro de memórias, que deveria estar pronto até meados do ano seguinte para ser editado e lançado no início de 2008, quando o ápice do nosso movimento completasse 40 anos.

Continuamos trabalhando por um mundo melhor, com mais justiça social, sem discriminação racial, econômica ou de gênero, sem criminalização da pobreza, por educação e saúde de qualidade para todos, com igualdade de oportunidades. Nossa luta continua e acontece a cada instante no dia-a-dia.

“Brava gente brasileira!

Longe vá… temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.”

(Refrão do Hino da Independência do Brasil escrito por Evaristo da Veiga)

Estamos vivos e atentos.


Leia também:

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A geração que queria mudar o mundo

68 – Relatos de um tempo duro


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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