O governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos/SP) já planeja diversos ataques contra nossa classe colocando a crise capitalista para os trabalhadores pagarem. O bolsonarista vai criar uma “super secretaria”, ou melhor, um balcão de vendas das estradas e balsas de SP.
Tarcísio se reuniu com o deputado federal da extrema-direita que ocupará a Secretária de Segurança de SP. Guilherme Derrite, capitão da PM e ex-oficial da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, o Capitão Derrite integrou esse grupo de elite da Polícia Militar de São Paulo entre 2010 e 2013, justamente um período especificamente sangrento desse grupo de assassinos fardados (e mascarados), conhecidos por suas chacinas com dezenas de vítimas assassinadas durante os turbulentos anos de guerra entre a PM e o Primeiro Comando da Capital (PCC) .
Já diz a música do grupo Sistema Negro: “Deus cria, a Rota mata / Por aqui, por ali, só sangue que se vê / A mãe que pare o filho / A Rota mata e extermina / Quem não acredita confira para ver”, diz trecho da letra inspirada em relatos dos sobreviventes do massacre do Carandiru onde a ROTA assassinou centenas ao som de tais gritos.
Já viemos noticiando nos últimos dias que Renato Feder, ultraliberal, será o secretário da Educação de Tarcísio. Renato é dono da Multilaser favorável à privatização da educação, Feder é secretário de Ratinho Júnior (PSD) no Paraná e já foi indicado por Bolsonaro ao MEC em 2020, para dar continuidade aos planos de destruição da educação pública. Agora, passará a encabeçar a Secretaria de Educação do governo Tarcísio em SP.
Estado de S. Paulo / Flickr
Viatura da Rota – Rondas Tobias de Aguiar
Também integrarão o governo:
– a deputada estadual Valéria Bolsonaro (PL), parente de Jair Bolsonaro (PL) que na CPI das Universidades fez uma caça às bruxas aos reitores opositores à extrema-direita.
– o deputado estadual Frederico D’Avila. Relembre-se o episódio onde este Deputado aprovou na ALESP um ato de homenagem ao assassino Pinochet.
– Filipe Sabará, ex-secretário de João Doria na Prefeitura de São Paulo conhecido pela reacionária proposta de “exportar” os moradores de rua de São Paulo para suas cidades de origem.
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