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China: EUA são os maiores responsáveis pela destruição da paz mundial

Aqueles que "brincam descaradamente com fogo se tornam inimigos dos 1,4 bilhão de chineses", afirmou Wang Yi, ministro das Relações Exteriores chinês
Redação Prensa Latina
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Pequim

Tradução:

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, acusou hoje os Estados Unidos de serem o maior destruidor da paz da atualidade, agarrando-se a atos de intimidação contra as nações do mundo.

O ministro das Relações Exteriores lamentou que algumas figuras daquele país desafiem constantemente a soberania de Pequim sobre a questão de Taiwan, minem a política de uma só China e até causem problemas sem se preocupar com a estabilidade regional e apenas com seu próprio benefício.

Defendeu o princípio de uma só China, como a base das trocas do gigante asiático com outros países, o centro de seus interesses fundamentais e a linha vermelha fundamental que não pode ser cruzada.

Como ele lembrou, esse é um consenso universal, e considerou vergonhoso que os Estados Unidos o quebrem, mesmo que isso signifique falir sua credibilidade.

Wang também alertou que aqueles que “brincam descaradamente com fogo na questão de Taiwan se tornam inimigos dos 1,4 bilhão de chineses e definitivamente não terminarão em um bom lugar”.

Aqueles que "brincam descaradamente com fogo se tornam inimigos dos 1,4 bilhão de chineses", afirmou Wang Yi, ministro das Relações Exteriores chinês

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China reagiu à viagem com exercícios militares ao redor da ilha e sanções a indivíduos, empresas e organizações acusadas de separatismo

O ministro das Relações Exteriores fez as declaração em repúdio à recente presença em Taipei da presidenta da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, o que significa para Pequim elevar o nível dos intercâmbios oficiais com uma parte inseparável do país.

China reagiu à viagem com exercícios militares ao redor da ilha, sanções a indivíduos, empresas e organizações acusadas de promover o separatismo e a suspensão de algumas importações e exportações para a ilha.

China adverte EUA e anuncia ações firmes em caso de levantes separatistas de Taiwan

Nancy Pelosi é a mais alta autoridade dos EUA a viajar para Taipei desde 1997.

Nesta quarta-feira (3), ela conversou com a líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, e prometeu que não abandonaria o apoio ao seu governo ou à democracia.

Pelosi recebeu uma condecoração civil e visitou um museu dedicado aos direitos humanos, antes de seguir para a Coreia do Sul, próxima parada da viagem pela Ásia.

Enquanto isso, Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse nesta quarta-feira que a permanência da deputada na ilha não é uma questão de democracia, mas de soberania e integridade territorial do país.

Da mesma forma, ele acusou Pelosi de liderar uma farsa política e garantiu que Pequim prosseguirá com contramedidas mais “decisivas, enérgicas e eficazes”.

Redação Prensa Latina


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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