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ToggleA Polícia Federal fez buscas, nesta terça-feira (17), na casa do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio como parte das ações que investigam a organização e o financiamento de atos antidemocráticos.
Blogueiro é o mesmo que criou uma fake news acusando o candidato do PSOL à `Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, de utilizar empresas fantasmas para praticar lavagem de dinheiro.
Eustáquio foi punido pelo Google e teve retirado da plataforma o vídeo usado pelo candidato bolsonarista derrotado, Celso Russomano, para atacar Boulos durante o debate promovido pelo jornal Folha de S. Paulo em parceria com o portal UOL.
Reprodução: Facebook
Osvaldo Eustáquio, bloqueiro suspeito de ser integrante do gabinete do ódio
Contra a democracia
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as buscas foram realizadas porque Eustáquio descumpriu medidas cautelares impostas a ele no inquérito.
Ele estava proibido de deixar Brasília sem comunicar previamente as autoridades e não poderia postar nas redes sociais.
Moraes também determinou a prisão domiciliar de Eustáquio, com tornozeleira eletrônica.
Os atos antidemocráticos levaram pessoas às ruas fazendo reivindicações consideradas ilegais pela Constituição Federal, como o pedido de fechamento do Congresso, do STF e por intervenção militar.
Em junho, Eustáquio foi alvo de prisão temporária, no mesmo inquérito. O blogueiro estava em Ponta Porã (MS), fronteira com o Paraguai, e, segundo as autoridades, havia risco de fuga.
Ataque a Boulos
Na saída do debate, após Russomano mencionar a fake news contra Boulos, Oswaldo Eustáquio estava desobedecendo a decisão do STF e esperava o candidato do PSOL nos corredores tentando intimida-lo:
No #DebateUOLFolha, Russomanno lançou mais uma fake news. A mentira foi divulgada pelo blogueiro Oswaldo Eustáquio, que se diz jornalista, mas trabalha pro Gabinete do Ódio de Bolsonaro e já foi preso pela PF. CONHEÇA AS “EMPRESAS FANTASMA” QUE ELE INVENTOU.
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) November 11, 2020
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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