Este sábado (19) foi um dia de celebrações em Cuba, para homenagear os médicos que formam ou já formaram parte da Brigada Médica Internacional Henry Reeve, que comemora seu aniversário de número 15.
A iniciativa foi criada em 2005, pelo então comandante Fidel Castro, com o intuito de entregar ajuda humanitária aos estadunidenses afetados pelo furacão Katrina – os estados do sudeste estadunidense registraram mais de 1,2 mil mortes e uma quantidade enorme de feridos, como saldo da passagem do cataclisma pela região, durante o verão do hemisfério norte, naquele ano.
Fidel também determinou que a organização se mantivesse ativa depois desse episódio, e passasse a oferecer ajuda a todos os países que necessitassem, aproveitando a enorme capacidade do país de produzir bons médicos.
O Ministério da Saúde Pública de Cuba, que está organizando as celebrações deste sábado, enfatizou – em uma das várias mensagens publicadas durante a jornada – que a Brigada Henry Reeve já prestou assistência a mais de 46 nações e cinco territórios não autônomos, em quase todos os continentes do mundo: América Latina e Caribe, África, Ásia, Oceania. e Europa.
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A iniciativa foi criada em 2005, pelo então comandante Fidel Castro
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, também publicou uma mensagem sobre o aniversário da Brigada Henry Reeve, destacando que “estão há 15 anos enfrentando e vencendo a dor e a morte no mundo. Obrigado pela generosidade e pelo exemplo. Obrigado por dar vida”.
15th anniversary of #ContingenteHenryReeve, specializing in response to disasters and epidemics. The world will eventually reward their generous work for the health and life of millions of human beings invisible to the market. #SomosCuba #SomosContinuidad pic.twitter.com/buPcomaq4f
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) September 19, 2020
Outros números que mostram a dimensão do trabalho dos cubanos: a Brigada já mobilizou mais de 9 mil profissionais de saúde, e atendeu mais de 4 milhões de pessoas, sendo que mais de 89 mil foram salvas da morte, por ação direta dos brigadistas de Cuba.
Durante esta pandemia de covid-19, a Brigada Henry Reeve já enviou mais de 45 delegações, para 39 países, em cinco continentes. Tamanha contribuição fez com que mais de 50 organizações de direitos humanos apoiassem a candidatura da entidade para receber o Prêmio Nobel da Paz, que será entregue em outubro.
Victor Farinelli, para a Revista Fórum.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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