No centenário de nascimento do escritor uruguaio Mario Benedetti, a Casa de las Américas propõe uma série de atividades para honrar sua vida e obra.
As ações, que fazem parte da 19ª Feira Internacional do Livro que será celebrada de 6 a 16 de fevereiro nesta cidade, incluem painéis, leitura de poemas, intercâmbio com autores e lançamento de livros.
No dia 7, está previsto um painel homenagem que sob o título “O Mario que foi Benedetti” contará com a participação de representantes da Fundação que leva o seu nome e escritores cubanos como Eduardo Heras, Pedro Simón, Jorge Fornet e Caridad Tamayo Fernández.
Reprodução: Winkiemedia
Casa de las Americas, Havana
Poeta, narrador, ensaísta e dramaturgo, os textos de Benedetti tem sido traduzidos a uma vintena de idiomas e por eles recebeu os mais prestigiosos prêmios literários do âmbito hispânico.
Benedetti, um dos mais lidos escritores latino-americanos esteve estreitamente vinculado ao trabalho da Casa, pois trabalhou na instituição de 1967 a 1969, período em que fundou seu Centro de Pesquisas Literárias, e depois regressou em 1975.
Também terão lugar outros espaços em saudação aos sessenta anos do Fundo Editorial onde serão vendidos dispositivos USB com textos clássicos digitalizados, rifa de livros como Rayuela, de Julio Cortázar, Espejos, de Eduardo Galeano, Antología poética de Benedetti, entre outros, assim como camisetas, sacolas Casa e discos.
Figuram entre as atividades programadas a apresentação da revista da instituição dedicada a Roberto Fernández Retamar, o projeto Casa Tomada com o Encontro com Jovens Escritores e o painel Memórias paralelas, no qual se abordará a presença da cultura vietnamita na Casa.
Serão destaques os lançamentos do volume Azúcar, tabaco y revolución, de Lisandro Pérez, da novela gráfica Modotti: una mujer del siglo xx, de Ángel de la Calle e do El asesinato de Julio Antonio Mella: informes cruzados entre Cuba y México, de Gabriela Pulido Llano e Laura Beatriz Moreno Rodríguez.
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