Pesquisar
Pesquisar

Finlândia terá jornada de trabalho de seis horas, quatro dias por semana

Outra experiência de redução da jornada foi bem sucedida no Japão, um dos países com grande índice de esgotamento por excesso de trabalho
Redação Saiba Mais
Saiba Mais
São Paulo (SP)

Tradução:

Conquista relacionada ao bem-estar dos trabalhadores, a jornada de trabalho padrão de seis horas durante quatro dias por semana será adotada na Finlândia. “Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as famílias, entes queridos, se dedicar a hobbies e outros aspectos da vida, como a cultura”, defendeu a primeira-ministra do país, Sanna Marin.

Sanna é a mulher chefe de Estado mais jovem do mundo. Com 34 anos, a política de centro-esquerda aposta em um modelo que já vem apresentando bons resultados em outro país nórdico, a Suécia, desde 2015. “É importante permitir que os cidadãos finlandeses trabalhem menos. Não se trata de governar com um estilo feminino, mas de oferecer ajuda e manter as promessas aos eleitores”, completou.

Outra experiência de redução da jornada foi bem sucedida no Japão, um dos países com grande índice de esgotamento por excesso de trabalho

PxHere
Atualmente, o regime de trabalho no país é de oito horas por dia, cinco dias por semana.

A informação foi adiantada pelo periódico britânico Daily Mail, nesta segunda-feira (6). Atualmente, o regime de trabalho no país é de oito horas por dia, cinco dias por semana.

Outra experiência de redução da jornada foi bem sucedida no Japão, um dos países com grande índice de esgotamento por excesso de trabalho. A Microsoft implementou a jornada sueca, agora copiada pela Finlândia. Em todas as experiências realizadas neste sentido, houve aumento de produtividade – em média em 39,9% – e melhora na percepção de qualidade de vida dos trabalhadores. 

Antes de assumir o posto de primeira-ministra, quando era ministra dos Transportes, Sanna já defendia a redução de jornada. A proposta foi bem aceita pelos demais ministros do país. Líder da Aliança pela Esquerda no país, o ministro da Educação, Li Andersson, este é importante passo da primeira-ministra no sentido de cumprir com promessas de campanha.

Veja também


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.
Redação Saiba Mais

LEIA tAMBÉM

Brasil_desigualdade
Neoliberalismo, concentração de renda e pobreza: o caso da América Latina
G20 Social
Na presidência do G20, Brasil faz encontro inédito e chama sociedade civil a debater crises globais
Mercado de Sucre, na Bolívia
Por que alimentos no Brasil estão caros e na Bolívia, baratos? Segredo está no pequeno produtor
Arthur_De_Olho_Nos_Ruralistas
De Olho nos Ruralistas ganha prêmio Megafone por investigação sobre Arthur Lira