Segundo divulgação de jornal estadunidense, 55% dos entrevistados rejeitam a chamada “lei do batimento cardíaco”, aprovada em cinco estados americanos, que proíbe a realização do procedimento abortivo, uma vez que os batimentos são detectados.
45% dos entrevistados se disseram a favor destes regulamentos, que impedem que os abortos sejam realizados após a sexta semana de gravidez, uma época em que muitas mulheres podem não saber que estão grávidas.
Ao mesmo tempo, 73% dos perguntados mostrou sua oposição a todas as instalações que fornecem serviços de aborto em seus estados.
Crédito da Imagem: Steve Rhodes
2013, 40 anos de Roe versus Wade, São Francisco
Missouri é o território onde mais estão em risco hoje que todas as clínicas que oferecem abortos desaparecerem, pois a única remanescente, continua trabalhando lá temporariamente. As autoridades do estado decidiram não renovar a licença da instalação. E o governador republicano do Missouri, Mike Parson, acusou a Planned Parenthood de “violar ativamente e conscientemente a lei estadual em várias ocasiões” e se recusou a renovar a licença de sua clínica, que permanecer aberta até pelo menos 1º de agosto.
Se o gabinete parar de executar interrupções de gravidez, Missouri será o primeira território americano onde não há acesso legal ao processo desde a decisão Wade Roe v de 1973, que legalizou o aborto em todo o país.
Muitas das leis anti-aborto em lugares diferentes que procuram impulsionar a questão, chegaram à Suprema Corte dos Estados Unidos como seus promotores estavam esperando, uma corte com cinco conservadores e quatro juízes liberais que reverteram a sentença.
Segundo a EUA, hoje, metade dos entrevistados quer que o alto tribunal passe a defender o direito ao aborto estabelecido nesse marco dominante, e 20% acreditam que deve ser anulada.
Ao mesmo tempo, 30% acreditam que o Caso Roe contra Wade (que reconheceu em 1973 nos Estados Unidos o direito das mulheres a abortar quando o feto não for viável) deve ser respeitado, mas com limitações mais rigorosas.
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