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Após oito meses de prisão, por agressão a um soldado israelense, a jovem palestina saiu da prisão. Amnistia Internacional congratula-se com a libertação, mas chama a atenção para a detenção arbitrária de crianças palestinas por parte de Israel.
Recebida na sua aldeia, Nabi Saleh, na Cisjordânia, Ahed apelou aos palestinos que continuassem a combater a ocupação israelense.
“Da casa deste mártir, eu digo: a resistência deve continuar até que a ocupação termine”, afirmou, de acordo com a Reuters. “Todas as mulheres prisioneiras são fortes e quero agradecer a todas as que me apoiaram enquanto estive na prisão”, acrescentou.
O caso de Ahed Tamimi tornou-se viral, uma vez que a sua detenção foi filmada e partilhada, tornando-se num símbolo da repressão por parte de Israel e chamando a atenção para as cerca de 350 crianças presas. Ahed esbofeteou um soldado israelense que ferira o seu primo, de 14 anos, com balas de borracha. O soldado em questão não ficou ferido e encontrava-se armado. Contudo, Israel viu o caso como uma provocação e deteu a adolescente.
Ahed Tamimi, de 17 anos, tornou-se uma heroína para os palestinos depois de em dezembro do ano passado, perto da sua casa na aldeia de Nabi Saleh, na Cisjordânia, ter sido detida pelas forças israelenses.
A comunidade internacional esteve particularmente atenta a esta detenção e a Amnistia Internacional acusou Israel de violar sistematicamente a lei internacional. A libertação de Ahed, de acordo com esta organização, “está temperada pela injustiça da sua prisão e pelo conhecimento sombrio de que muitas mais crianças palestinas continuam a definhar nas prisões israelenses, apesar de muitas delas não terem cometido qualquer crime reconhecível”.