A chancelaria da Venezuela informou que com a implementação do programa governamental Plano Retorno à Pátria, regressaram ao país entre agosto e outubro um total de 7.907 emigrantes.
O comunicado do Ministério de Relações Exteriores expressa que o projeto de benefício para os compatriotas em situação de vulnerabilidade tem duas modalidades: aérea e terrestre.
Prensa Latina
Igualmente, conta com três fases, o registro no programa, a operação logística com o transporte à Venezuela e a inserção no sistema de proteção social do Governo bolivariano.
Por outra parte, cifras oficiais apontam que os repatriados provêm de países como Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Argentina, República Dominicana, Chile e Panamá.
Do Brasil, voltaram 6.389; do Peru, 564; do Equador, 465; da Colômbia, 305; da Argentina, 86; da República Dominicana, 95; do Chile, dois e do Panamá, um.
Além disso, do total de repatriações até inícios do mês de outubro, pouco mais da metade (55%) é do gênero feminino, enquanto 45% são homens, asseguram estatísticas da chancelaria.
Ademais, entre os migrantes regressos, se destaca a existência de um alto percentual de crianças e adolescentes (22% ao todo) e 12% são idosos.
O Plano Retorno à Pátria está dirigido aos venezuelanos que manifestam sua livre vontade de regressar ao país com o fim de reinserir-se e retomar sua dinâmica de vida na Venezuela.
As reiteradas declarações dos venezuelanos que se acolhem ao projeto apontam como motivos de seu regresso a frequente presença de ações de xenofobia, maus-tratos trabalhistas, desemprego, problemas de saúde e as dificuldades econômicas existentes nas nações receptoras.
Nesse sentido, as autoridades estatais venezuelanas, em cumprimento de suas responsabilidades internacionais, notificaram a organismos multilaterais, como a Organização Mundial para as Migrações, os detalhes do Plano Retorno à Pátria, com o fim de unir esforços institucionais para assumir conjuntamente a responsabilidade multilateral de atenção ao fenômeno da migração.