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Um plebiscito ilegal da MUD avalizada pela OEA e a ONU
Diego Oliveira Evia*
Os caminhos da paz e da democracia na Venezuela estão avalizados pelos setores populares que conseguiram superar suas dúvidas sobre uma guerra econômica e uma estratégia de terrorismo, da denominada Mesa da Unidade Democrática (MUD), junto com a cúria venezuelana que se dedica a espargir água benta nos assassinos pagos pela direita. Esses fatos criaram uma onda de rechaço na população venezuelana posto que a maioria das vítimas são jovens e crianças.
A impunidade da direita se explica porque tanto EUA como Europa escondem a realidade dos atos criminosos. Imagens na imprensa e no facebook mostram as atrocidades dessa gente violenta que assassinam os caminhoneiros, os policiais, militares da Guarda Nacional, não impressionam a opinião pública estadunidense e europeia.
Os acontecimentos de domingo (16 de julho/17) mostram a imagem de um povo obstinado pela violência desses grupos da MUD que fecham as ruas, as estradas, que atacam hospitais, supermercados, lojas, feiras, que assassinam cidadão que saem para trabalhar, ou jovens que saem para escola. Diante dessa realidade, centenas de milhares de pessoas em todo o país participaram no simulacro de eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, convocada para o próximo 30 de julho.
Um ensaio eleitoral com milhares de bolivarianos
Para esse ensaio eleitoral foram ativados 551 centros de votação: 55 pilotos e os demais são centros onde o eleitor encontrará só maquinas para conhecer como exercer seu direito de voto em 30 de julho. Nesses 551 centros funcionam 1.942 máquinas de votar, dispostas pelo CNE, entidade facultada pela Constituição Bolivariana para convocar eleições.
Essa jornada constituinte está garantida pela constituição, aprovada pelo Tribunal Supre o de Justiça (TSJ) e pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão que regulamenta as eleições, o que garante a legalidade da convocação a Assembleia Nacional Constituinte.
Sobre isso, o presidente Nicolás Maduro expressou que “o povo da Venezuela, através de sua ampla participação no ensaio eleitoral constituinte mostra que o caminho para solucionar as dificuldades é o da paz”. E acrescentou: “Façamos tudo pela paz, que fiquem isolados os setores violentos. Isolemos os violentos, isolemos os grupos terroristas. (…) O povo disse hoje com sua presença: Basta de violência! Os eleitores saíram como um rio crescido de paixão, de amor”.
O presidente fez novo apelo aos setores da oposição a iniciar novo ciclo de diálogo e instou aqueles não identificados com o chavismo a respeitar os venezuelanos.
Um plebiscito ilegal da MUD avalizado pela OEA e a ONU
“O mundo ao avesso” escreveu o uruguaio Eduardo Galeano. Em seu livro “As veias abertas da América Latina” mostrou a hipocrisia dos impérios da época, a falsidade da conquista a sangue e fogo exterminando milhões de povos originários e escravos trazidos da África, na maior hecatombe da humanidade. Hoje os herdeiros desta impunidade voltam a atacar os povos do continente, mantendo a sociedade em mais de um século de guerra.
Exemplo mais patético do império de EUA que fala de direitos humanos sendo o país que mais viola, com os maiores crimes, com seus sócios da OTAN, agora protegem a direita venezuelana da MUD e o terrorismo.
O exemplo mais claro está nessa farsa de convocar um plebiscito ilegal, não previsto pela Constituição Bolivariana de 1999, nem na de 1961 feita pela direita. Nesse fato apócrifo e de Piro, eles fizeram seus partidários votar quantas vezes quisessem em seus seguidos, como comprovaram vários deputados da direita. Além de manipular cifras de mais de 7 milhões de votos que ninguém pode confirmar, nem o CNE, nem os próprios opositores que queimaram as provas dessa mentira.
Outro fato dessa farsa foi a presença de seus observadores internacionais. São personagem imorais, como o ex presidente Pastrana da Colômbia, pai dos paramilitares, do crescimento dos cartéis da droga e dos assassinatos de milhares de pessoas. O ex presidente boliviano Quiroga, processado em seu país por corrupção em contratos com empresas estadunidenses. A essa quadrilha de meliantes se somou a ex presidenta Laura Chinchilla, que foi pega na Costa Rica num avião do narcotraficante colombiano Gabriel Morales. E como fecho de ouro, Vicente Fox, ex presidente mexicano responsável pelo crescimento do tráfico para EUA num 40 por cento. Esses personagens foram decretados personas não gratas e no poderiam ingressar na Venezuela.
Por última aparece em reboque o presidente bipolar Donald Trump, ameaçando com que “haverá sanções econômicas contra Venezuela se Maduro impõe a Constituinte”. Algo parecido aos decretos imperiais do ex presidente Obama. Também na Europa, os velhos impérios, em cortesia a EUA e seu complexo militar fazem ameaças à Venezuela.
Além de tudo, também a farsa de uma nação criminosa como EUA falar de democracia. Nação com cidadão com crianças ou adolescentes que assassinam a seus companheiros em colégios e universidades, porque a morte é a essência da vida do império e suas forças armadas e policiais.
Esse rosário de mentiras das potências mundial terá a resistência do povo venezuelano, das Forças Armada Nacionais Bolivarianas que não puderam ser contaminada pela MUD nem pelos EUA e seus comparsas.
A verdade é que o petróleo, as riquezas minerais, a água, as belezas naturais, o patrimônio de um país que, apesar das dificuldades, a guerra econômica, a violência e o terrorismo aposta na paz, na democracia e na unidade dos venezuelanos contra uma direita vende pátria e assassina.
*Original de Barómetro Internacional.
Advertência de Putin a EUA: “não tentem desestabilizar a Venezuela”
A Rússia acusou Estados Unidos de exercer pressões políticas sobre Venezuela e advertiu de que a desestabilização desse país seria uma ameaça tanto para a democracia venezuelana como para toda a América Latina.
“Advertimos com preocupação o aumento das tendências negativas e da situação desestabilizadora na República Bolivariana de Venezuela, que está unida à Rússia por estreitos laços de amizade e associação estratégica”, diz comunicado do ministério de Relações Exteriores.
A Rússia considera que a atual tendência é uma ameaça para a estabilidade democrática desse país e pode ter consequências muito graves para a situação na região latino-americana em geral”.
“O agressivo aumento das pressões políticas e de sanções sobre Caracas por parte de Washington diverge da postura de muitos membros da comunidade internacional que advogam pela busca de soluções construtivas para os problemas internos da Venezuela”, diz a nota.
Também se refere sobre o anúncio dos EUA de que a situação na Venezuela representam “uma ameaça inusitada e extraordinária para a segurança nacional” de EUA.
“Confirmamos nossa firma solidariedade com o povo da Venezuela e seus dirigentes eleitos legalmente, e nosso decidido rechaço a qualquer tipo de ações violentas e golpes de Estado como método para desbancar a governos legítimos de estados soberanos”, destaca a nota russa.
Moscou também apoia o envio a Venezuela de uma missão mediadora da União de Nações Sul-americanas (Unasul).
O presidente Nicolás Maduro visitou em janeiro passado a Rússia onde se reuniu com o chefe do Kremlin, Vladimir Putin e discutiu sobre a forte queda dos preços do petróleo, que afeta a economia de ambos os países.,
Recentemente, Rússia rendeu homenagens ao falecido presidente Hugo Chávez, qualificando-o como um dos mais brilhantes líderes da América Latina e um autêntico amigo da Rússia.
Original de Resumen*