NULL
NULL
Esta terça-feira, 16 de dezembro, se realizou a reunião dos Chanceleres da Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela, mais a Bolívia, no marco da 47ª Cúpula de Presidentes do MERCOSUL, na cidade de Paraná, na província argentina de Entre Rios.
Entre os avances do MERCOSUL, se encontra a integração produtiva de setores da indústria naval, petroleira e de brinquedos; a criação de um grupo de trabalho para avançar no intercâmbio tributário com países extra-região; um acordo marco com Líbano e Tunísia; reuniões de trabalho com a União Econômica Euro-Asiatica; a reunião ministerial com a Aliança do Pacifico; o acordo UE-MERCOSUR, onde o bloco já tem sua lista de ofertas e continua à espera da UE; e por último, a aprovação da patente MERCOSUL.
O Chanceler da República Argentina, Héctor Timerman, expressou que “a integração é o melhor caminho para avançar no desenvolvimento económico com inclusão social”. Por sua parte, seu homólogo brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo explicou que“Brasil está disposto a antecipar os cronogramas de desgravação acancelaria com os demais sócios da América do Sul (…) o MERCOSUL deve ir mais além da relação comercial e avançar à integração produtiva” e terminou comentando que o MERCOSUL é um processo vivo do qual se apropriaram nossas comunidades.
O Ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Eladio Loizaga, comentou a importância de “potenciar a participação mais ativa do setor empresarial no MERCOSUL (…) é importante buscar acordos com outros espaços de integração que tenham no fim resultados mais substanciosos para nossos países”.
Luis Almagro, Chanceler Uruguaio, assinalou que o “MERCOSUL está permanentemente observado, julgado, o MERCOSUL tem dado estabilidade política, onde cada vez mais a região assume papéis importantes a nível mundial, como por exemplo recebendo ex-presos de Guantánamo por parte do Uruguai, refugiados sírios, podemos fazer isso desde o MERCOSUL de hoje, com estabilidade política (…) sempre vamos enfrentar desafios, o MERCOSUL no é para choramingar, todos jogam duro, mas é um espaço insubstituível para as exportações com valor agregado (…) ficam muitas ideias para melhorar o MERCOSUL, não há integração perfeita, nem sequer a da União Europeia” concluiu Almagro.
Igualmente, o Chanceler venezuelano Rafael Ramírez comentou que apesar dos ataques dos grandes meios de comunicação ao MERCOSUL, “vemos que é uma instituição de integração que se ajusta a uma situação que já é evidente de mudanças na região (…) lá ficou a simples relação comercial do MERCOSUL, para passar a ser um MERCOSUL com complementação económica e produtiva, com reconhecimento das assimetrias e do desenvolvimento com inclusão social” finalizou.
O Presidente do Parlamento do MERCOSUL, Rubén Martínez Huelmo, interveio durante a Reunião Ordinária do CMC, para pôr em conhecimento dos Senhores Chanceleres, as atividades impulsadas e realizadas desde a Presidência Pro-Témpore do Uruguai durante o período julho 2013 – dezembro 2014. Entre elas destacou a incorporação da Venezuela ao Parlamento do MERCOSUL, a aprovação da Declaração de respaldo à Soberania Argentina sobre as Ilhas Malvinas, a Declaração sobre o posicionamento regional parlamentar sobre os Fundos Abutres, o debate a respeito da construção do Porto de Águas Profundas no Uruguai e a incorporação do idioma guarani como língua de trabalho do Organismo. Assinalou que a partir do mês de junho de 2014 participam nas reuniões públicas do Parlamento, legisladores da Assembleia Legislativa do Estado Plurinacional da Bolívia, em vistas da incorporação plena do país irmão.
Também falou o Parlamentar argentino José Mayans, expressando que desde o PARLASUL vamos continuar contribuindo a aprofundar o processo de integração com democracia, justiça social e paz.
No dia de amanhã (quarta-feira), finaliza a Cúpula com a reunião de Chefes e Chefas de Estado do MERCOSUL e Estados Associados.
Agencia – ma – pb – as