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A China se prepara para a “guerra popular” cibernética contra Estados Unidos

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

chinaO exército da China poderia estar se preparando para uma guerra no ciberespaço que incluiria ataques a satélites e o uso de pessoal militar e civil no que qualificam de “guerra popular” digital, segundo informe interno da Defesa chinesa.

“A medida em que a tecnologia cibernética continua se desenvolvendo, a guerra cibernética começa silenciosamente”, conclui o informe, destacando que a capacidade de afrontar uma guerra cibernética no espaço é vital para a modernização militar da China. Segundo o informe, se bem a guerra estratégica no passado se edificou sobre a base das armas nucleares, “a guerra estratégica na era da informação é a guerra cibernética”, acrescenta o documento.

Os novos detalhes dos planos chineses para o ciberespaço e a guerra aparecem no ‘Estudo sobre a guerra no espaço e o ciberespaço’, realizado por um grupo de quatro engenheiros que trabalham num centro de pesquisa de defesa em Shangai.

O informe representa um olhar pouco comum sobre os planos de guerra cibernética contra Estados Unidos em um conflito futuro, um dos programas militares mais secretos de Pequim.

“A guerra cibernética não se limita ao pessoal militar. Toda pessoa com conhecimentos especiais e habilidades nos sistemas de informação poderão participar na execução da guerra popular”, enfatiza o informe.

A guerra popular foi desenvolvida pelo fundador da China comunista Mao Zedong e seu conceito básico é manter o apoio da população e atrair o inimigo para dentro, onde os próprios cidadãos possam derrota-lo através de uma mescla de guerra móvel e guerra de guerrilhas. O artigo demonstra que os teóricos militares chineses estão adaptando a estratégia de sublevação camponesa de Mao para um eventual conflito com Estados Unidos.

O estudo vincula os programas de desenvolvimento bélico da China com suas amplas capacidades de guerra cibernética. Amos programas se consideram “cartas de triunfo” que permitiriam a China, que é militarmente mais débil, derrotar Estados Unidos em um conflito de nova geração.

Fonte: http://institutojoaogoulart.org.br/noticia.php?id=9035


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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