Segundo os dados da projeção de escrutínio do La Diária, a reforma “Viver sem Medo”, proposta pelo senador do Partido Nacional (PN) Jorge Larrañaga, foi rechaçada.
A iniciativa, que precisava obter mais de 50% dos votos válidos para ser aprovada, consegui o respaldo de apenas 46,3% dos votantes.
O plebiscito foi convocado depois que Larrañaga reuniu as assinaturas necessárias e as apresentou à Corte Eleitoral. Antes das eleições primárias, em 30 de junho, nenhum dos demais pré-candidatos respaldou a iniciativa. Somente na semana passada, o ex-presidente Julio María Sanguinetti, do Partido Colorado, manifestou que votaria por ela.
Foto: Rogerio Thomaz
Marcha multitudinária contra a reforma ocorreu no dia 22 de outubro.
A reforma contava com quatro artigos: o primeiro permitia operações de buscas noturnas mediante ordem judicial; o segundo estabelecia que os condenados por determinados delitos “não gozariam de nenhum instituto que permita sua libertação antes do cumprimento da pena em liberdade” (progressão de pena); e o terceiro habilitaria a criação, por parte do Parlamento ,de uma Guarda Nacional com integrantes das Forças Armadas. O quarto e último artigo inclui disposições transitórias até a implementação da reforma.
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* Tradução: Felipe Bianchi/ComunicaSul