Desde o Século XIX, 1864/1870, nos primórdios da Guerra do Paraguai, travada por Brasil, Argentina e Uruguai, contra aquele país, também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança, quando a serviço da Inglaterra, e em favor dos seus particulares interesses, arcamos com o grosso peso da guerra, o Brasil jamais correu maior risco de se engajar numa guerra de atrito, como ocorre agora, com a eleição de Bolsonaro, Capitão do Exército, e seu Vice, General, automaticamente, e incondicionalmente, aliados aos Estados Unidos, em sua política externa, sem dúvidas, a Maior Potência Militar do Planeta, quem faz monções, junto à Colômbia, Chile e Argentina, para formar uma coalizão internacional para remover Maduro do Poder na Venezuela, usando-nos como bucha de canhão, numa eventual invasão, desconsiderando o novo peso, e atuação de China, Rússia e Irã, aliados de Maduro.
Ainda mês passado, tendo recebido doação de cerca de cem blindados, e carros de comando estadunidenses, ultrapassados, frente aos modernos equipamentos russos vendidos à Venezuela, sempre benevolentes, os EUA, sanções e reuniões no Sul do Continente, que os estadunidenses acreditam seu, indicam, minimamente, preparativos nesse sentido, que, no outro lado da Fronteira de Roraima, no Norte do Brasil, são estrategicamente acompanhados por Exercícios Militares Venezuelanos/Russos, inclusive com a chegada de Bombardeiros Atômicos Russos, próximos a Caracas, o que parece ser uma retaliação Russa as ingerências dos EUA na Crimeia, Ucrânia e Síria, áreas tradicionalmente de influência russa, e o aviso ao Brasil que, arrendar a Base de Lançamentos de Alcântara aos EUA nos colocará como alvo, bem como o seremos do Mundo Árabe, se mudarmos a Embaixada para Jerusalém.
Brasil 247
Maduro e Bolsonaro
Conflito que pode descambar, até, para uma nova Crise dos Mísseis em Cuba, quando aviões U2 estadunidenses, na década de sessenta, detectaram a instalação de mísseis atômicos na Ilha, gerando o Embargo Naval que quase acabou com o mundo, Bolsonaro parece desconhecer a nova Geopolítica Mundial, em que a China, novo Player Militar, se prepara para o conflito, seja cá na América Latina, na Síria, ou no Mar do Sul da China, por meras ilhotas, até, mediante a atual Guerra Comercial com os EUA, sendo ela, ora, a nossa maior parceira comercial, e não os EUA.
Relembrando a Baía dos Porcos, quando invasores treinados pela CIA tentaram derrubar Fidel Castro (Pergunta me ocorre: Quantos Venezuelanos, Migrantes ou Guerrilheiros, infiltrados já existem na Colômbia, Chile, Peru e Brasil?), e foram devorados por Jacarés, quando sabemos que a questão da Venezuela é interna, do Povo com seu Governo, e não nossa, ou estadunidense.
É briga de cachorro grande que devemos nos afastar…
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*Antuérpio Pettersen Filho, membro da IWA – International Writers and Artists Association, é advogado militante e assessor jurídico da ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania, que ora escreve na qualidade de editor do periódico eletrônico “Jornal Grito do Cidadã”, sendo a atual crônica sua mera opinião pessoal, não significando necessariamente a posição da Associação, nem do assessor jurídico da ABDIC.