Recém-empossado presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso, também integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira (26) que deve pautar, nas próximas semanas, ações pedindo a cassação da chapa composta por Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão. “A regra geral é seguirmos a ordem cronológica dos pedidos de liberação pelos relatores”, disse Barroso.
Em entrevista coletiva por videoconferência após ter assumido a presidência do TSE, Barroso também respondeu sobre o momento político do país, destacando que mais grave do que ataques sofridos pelos tribunais é o Brasil não ter um projeto educacional adequado.
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Barroso disse acreditar que o país vive “período de instabilidade institucional”
Questionado sobre comentários do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que no vídeo de reunião ministerial divulgado na última sexta cogitou a prisão de ministros do STF, ele respondeu: “O vídeo fala por si só e eu não gostaria de comentá-lo. Não é tema específico para um juiz se pronunciar. Porém, pensando do ponto de vista institucional, eu considero que mais grave do que o ataque ao Supremo é o país que não tem projeto adequado para a educação”, disse Barroso.
Nesta terça-feira (26), Barroso disse acreditar que o país vive “período de instabilidade institucional”, e que manifestações pedindo intervenção das Forças Armadas no Congresso ou no Supremo “acendem o sinal de alerta”.
“Acho que vivemos um momento em que é preciso atenção e renovação de nossas crenças em nossos valores democráticos, e de enfatizar o papel digno e importantíssimo, e constitucional das Forças Armadas”, disse o ministro.
*Com informações da Agência Brasil
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