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Água, Dança da Chuva

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

De onde vem a água que chega às torneiras das cidades no Sudeste brasileiro? O que explica a escassez que causou alarme em 2016, num país renomado pela abundância de água doce?

dança das Chuvas1A Amazônia não é apenas a maior floresta tropical que restou no mundo. Esse sem-fim de verde entrecortado por rios serpenteantes de tamanhos e cores variados também não se limita a ser a morada de uma incrível diversidade de animais e plantas. A floresta amazônica é também um motor capaz de alterar o sentido dos ventos e uma bomba que suga água do ar sobre o oceano Atlântico e do solo e a faz circular pela América do Sul, causando em regiões distantes as chuvas pelas quais os paulistas hoje anseiam. Mas o funcionamento dessa bomba depende da manutenção da floresta, cuja porção brasileira, até 2013, perdeu 763 mil quilômetros quadrados (km2) de sua área original, o equivalente a três estados de São Paulo. Antonio Donato Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), não aponta o dedo para culpados
Nos vídeos desta matéria, Antonio Donato Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), explica como e porque os Rios Voadores são ligados à florestas nativas, e qual as consequências benéficas para o ciclo hidrológico da América do Sul desse funcionamento magnifico da Natureza. Nobre fala também sobre a importância da Amazônia na formação de rios voadores que levam água para regiões distantes dentro do Brasil e nos países vizinhos.
Já no vídeo seguinte as informações fornecidas pelo pesquisador são essenciais para as reflexões da engenheira Monica Porto, da Escola Politécnica da USP, sobre a importância da chuva para abastecer os mananciais paulistas.
As entrevistas foram realizadas em novembro de 2014.

DANÇA DA CHUVA – PARTE I

RIOS VOADORES

Entrevista realizada no jardim do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP)

No subsolo está uma riqueza hídrica essencial em algumas regiões do país, que precisa ser bem cuidada e cujo uso pode ser ampliado, conforme explicou o geólogo Reginaldo Bertolo, do Instituto de Geociências da USP. No vídeo abaixo sua fala dialoga com a da engenheira Monica Porto, da Escola Politécnica da USP, deixando claro que as diferenças entre engenheiros e geólogos são indícios de conhecimentos complementares que precisam ser somados para a boa gestão de recursos hídricos.

DANÇA DA CHUVA – PARTE II

MANANCIAIS SUBTERRANÊOS

 

Veja a matéria completa em> http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/12/29/danca-da-chuva/


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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