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Alba: Intentona separatista de 2009 foi mais séria ameaça contra integridade da Bolívia

"Mercenários foram trazidos ao país para organizar um exército irregular e executar um plano separatista", afirma secretário executivo da aliança
Redação Pátria Latina
Prensa Latina
Caracas

Tradução:

O secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa AméricaTratado de Comércio dos Povos, Sacha Llorenti, avaliou, na última quinta-feira (29), como a mais séria ameaça contra a integridade da Bolívia a intentona separatista de 2009.

“Mercenários foram trazidos ao país para organizar um exército irregular e executar um plano separatista. Essa é uma verdade histórica”, afirmou o político de origem boliviana em sua conta no Twitter.

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Llorenti enfatizou que essa intentona separatista, derrotada na Bolívia em 2009, “foi a mais séria e grave ameaça à integridade territorial desde a Guerra do Chaco”. 

Entre 2008-2009, forças reacionárias nacionais da direita, com o apoio de mercenários estrangeiros, tentaram dividir o país ao provocar violência e caos no Estado plurinacional, além de planejar um magnicídio contra o então presidente Evo Morales.

Nessa ocasião, foi aberto o denominado Julgamento por Terrorismo Separatista, que enviou à prisão alguns dos que promoveram a intentona divisionista. Eles foram libertados pela justiça após o golpe de estado de 2019, depois de umas eleições nas quais Morales foi vencedor.

"Mercenários foram trazidos ao país para organizar um exército irregular e executar um plano separatista", afirma secretário executivo da aliança

Prachatai – Flickr

Em sua conta no Twitter, Evo demandou que o Ministério da Justiça reabra processo para enviar à prisão de maneira exemplar os implicados




“Defender a Pátria do Separatismo”

Há alguns dias, o tema novamente saiu à luz com a divulgação de um documento firmado por 49 ex-ministros e ex-ministras, intitulado “Defender a Pátria do Separatismo junto a Evo”, no qual reafirmaram a posição de compromisso daqueles que enfrentaram a intentona separatista.

Em sua conta no Twitter, o líder boliviano demandou na véspera ao Ministério da Justiça reabrir esse processo para enviar à prisão de maneira exemplar os implicados no plano separatista orquestrado pela direita.

Morales assinalou que o Ministério da Justiça confirmou que o processo foi arquivado arbitrariamente pelo governo de Jeanine Áñez, a qual cumpre hoje sanção pelos acontecimentos de novembro de 2019. 

“Corresponde a esse Ministério denunciar esse fato e reabrir o caso para alcançar uma sanção exemplar aos que atentaram contra a unidade da Pátria”, expressou o líder do Movimento ao Socialismo – Instrumento Político pela Soberania dos Povos. 

Redação Prensa Latina


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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