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Delegados de EUA e Canadá negam existência de crise humanitária na Venezuela

Ativistas pela paz condenaram a ingerência que o governo de Donald Trump mantém contra a Venezuela e as mentiras divulgadas pela mídia
Redação AVN
Agência Venuezuelana de Notícias
Caracas

Tradução:

Esta quinta-feira, ativistas do Conselho dos Estados Unidos e Canadá pela Paz manifestaram que os meios de comunicação do mundo mentem quanto à realidade que vive a Venezuela, pois destacaram que na Pátria de Simón Bolívar não existe nenhuma crise humanitária.

Afirmaram que visitaram durante vários dias o território venezuelano para comprovar em primeira mão a situação do país sul-americano.

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Nesse sentido, Ajamu Baraka, membro da Junta Executiva da Paz, afirmou que o país não vive uma “crise humanitária” como alega o presidente Donald Trump e que é “injusto que o principal violador dos Direitos Humanos”, referindo-se a Trump, se preocupe pelo bem-estar dos venezuelanos quando em seu país morrem quase 30 mil pessoas por causa de más práticas no sistema de saúde. 

Durante uma entrevista coletiva na sede da chancelaria em Caracas, os integrantes do Conselho Mundial da Paz, do Conselho de Paz dos Estados Unidos e do Congresso Canadense pela Paz condenaram a ingerência que o governo de Donald Trump mantém contra a Venezuela.

Ajamu Baraka, que foi nominado pelo  Partido Verde para Vice-presidente dos Estados Unidos nas eleições de 2016, afirmou que “Donald Trump não tem o sentido de melhorar a política do mundo, mas sim de representar os interesses de uma elite e por isso Venezuela é uma ameaça real ao governo de Trump, porque ele não pode deixar que seja um êxito (…) Hoje o alvo é a Venezuela, amanhã pode ser outro país”.

Os ativistas que presenciaram o apagão de 72 horas que o país viveu depois da sabotagem ao Sistema Elétrico Nacional, destacaram o comportamento cívico que a população venezuelana manteve durante os dias difíceis e indicaram que regressarão ao seu país para dar a conhecer a realidade vivida na Venezuela. 

Nesse sentido, o Secretário de Organização do Conselho de Paz dos EUA e representante do Conselho Mundial pela Paz na ONU, Bahman Asad, disse que o Governo de Donald Trump tem se encarregado de desprestigiar as políticas sociais do presidente Nicolás Maduro pelo mundo.

“Há muita gente nos EUA que tem um nível de confusão sobre as políticas da Venezuela, inclusive há setores que se opõem a Donald Trump, mas apoiam as políticas intervencionistas contra Venezuela porque chegaram a acreditar nas mentiras que dizem; por isso regressaremos a nosso país para nos contrapor a esses argumentos sobre o que vivemos aqui”.

Asad agregou que continuarão apoiando os venezuelanos e o presidente constitucional Nicolás Maduro e se converterão em uma plataforma para denunciar e dar a conhecer as agressões que estão ocorrendo contra o país sul-americano.

Por sua parte, o presidente do Conselho de Paz do Canadá, Miguel Figueroa, disse que o governo canadense é cúmplice das agressões mantidas por Donald Trump à Venezuela, e que seus interesses não são os Direitos Humanos do povo, mas sim as empresas mineiras e petrolíferas. 

Da mesma forma, os ativistas internacionais manifestaram que ao regressar ao seu país continuarão levantando sua voz em defesa da pátria bolivariana, e asseguraram que realizarão um protesto no dia 30 de março em frente à Casa Branca para dizer a Donald Trump que tire suas mãos da Venezuela.

Tradução: Beatriz Cannabrava


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação AVN

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