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Em meio à pandemia, Cuba denuncia ameaças contra seus diplomatas em vários países

Desde 30 de abril passado, Washington mantém um silêncio cúmplice, sem condenar ou mesmo rejeitar o atentado que sua embaixada sofreu na capital
Bruno Rodríguez
Brasil 247
São Paulo (SP)

Tradução:

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba denuncia ameaças contra seus diplomatas, principalmente depois da intensificação das hostilidades por parte dos EUA na sequência do atentado contra a embaixada da ilha em Washington.

A declaração do Ministério das Relações Exteriores de Cuba afirma que as intimidações foram relatadas nos Estados Unidos, México, Costa Rica, Antígua e Barbuda, Canadá, Chipre, Áustria e Angola, e os respectivos governos foram informados.

Cuba enfatiza que a cumplicidade manifestada pelo governo dos EUA “carrega o perigo de ser assumida como um endosso do terrorismo”, informa Prensa Latina.

Desde 30 de abril passado, Washington mantém um silêncio cúmplice, sem condenar ou mesmo rejeitar o atentado que sua embaixada sofreu na capital

Reprodução: Winkiemedia
O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez

Desde 30 de abril passado, Washington mantém um silêncio cúmplice, sem condenar ou mesmo rejeitar o atentado que sua embaixada em Washington sofreu, enquanto se abstém de tomar medidas contra pessoas terroristas e grupos que incitam a violência contra Cuba.

O país das Antilhas reiterou sua condenação ao terrorismo e mencionou evidências concretas, algumas delas muito recentes, de colaboração com os Estados Unidos no combate a esse flagelo.

A declaração também rejeitou a inclusão de Cuba em uma lista elaborada pelo Departamento de Estado de países que “não cooperam totalmente” em seus esforços antiterroristas, devido à presença de membros do Exército de Libertação Nacional da Colômbia em Havana.

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul.
Bruno Rodríguez

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