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Morre Diego Maradona, ídolo que deixou sua marca no futebol e na política latino-americana

Ex-jogador argentino faleceu em sua casa, aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória
Redação Brasil de Fato
Brasil de Fato
São Paulo (SP)

Tradução:

Ele parecia imortal. Tantas vezes, Diego Armando Maradona driblou os boatos sobre sua morte e as circunstâncias que poderiam levá-lo ao óbito. Porém, por volta das 13h15, chegou a informação de que o ex-jogador argentino faleceu em sua casa, aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória.

Maradona foi operado no dia 6 de novembro para remover um hematoma subdural. Porém, sofreu com uma baixa anímica, anemia e desidratação, que o mantiveram internado até 11 de novembro, quando finalmente teve alta hospitalar e foi levado para sua residência em Buenos Aires.

Ex-jogador argentino faleceu em sua casa, aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória

Estudios Revolución/Archivo de Cubadebate
Maradona com Fidel Castro e Hugo Chavez.

Em 1986, Maradona conquistou a Copa do Mundo para os argentinos, a maior glória de sua carreira. Durante o torneio, fez um gol épico contra a Inglaterra, em um confronto com contornos políticos, por conta da Guerra das Malvinas de 1982. Após o confronto bélico, os ingleses dominaram o arquipélago que fica ao sul da Argentina.

Além do futebol, Maradona nunca escondeu suas preferências políticas. De esquerda, o jogador manteve amizade com grandes líderes políticos da América Latina, como os ex-presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Fidel Castro (Cuba), Nicolás Maduro (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia). O argentino carregava no braço direito uma tatuagem com o rosto do compatriota Che Guevara. 

Com Luiz Inácio Lula da Silva, sempre trocou afagos e elogios, chegou a se manifestar a favor da campanha pela libertação do ex-presidente brasileiro da prisão. Na Argentina, travou nos últimos anos de sua vida uma batalha com Maurício Macri, ex-presidente argentino, que foi derrotado por Alberto Fernandez nas urnas, em outubro de 2019. 

Macri foi prefeito de Buenos Aires e também presidiu o Boca Juniors, clube em que Maradona fez história e onde o ex-jogador é idolatrado. 

Edição: Rodrigo Chagas


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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