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Banco do BRICS financiará até US$ 2,5 bi em projetos em 2017

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Em 2016, Novo Banco aprovou financiamento de US$ 1,5 bilhão.

Vassíli Krilov*
brics-dedollarization_00000O conselho de diretores do Novo Banco de Desenvolvimento criado pelos países do BRICS pretende alocar US$ 2,5 bilhões em projetos em 2017.
“Estamos trabalhando para aumentar o financiamento de projetos nos países-membros do Novo Banco de Desenvolvimento”, declarou o presidente da instituição, Kundapur Vaman Kamath.
Em 2016, o Novo Banco aprovou o financiamento de US$ 1,5 bilhão  em projetos de investimento nos países do BRICS.
Já na última terça-feira (22), o banco aprovou uma injeção de US$ 350 milhões em um projeto para a construção de 1,5 mil quilômetros de estradas na Índia e de US$ 291 milhões para a construção de uma usina eólica na China.
Na Rússia, o Novo Banco está financiando a construção de duas mini usinas hidrelétricas que devem resolver o problema de fornecimento de energia a regiões remotas do país.
O Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS foi criado pelos países-membros do bloco em julho de 2014. Com sede em Xangai, a instituição pretende financiar projetos de infraestrutura nos próprios BRICS e em outras economias emergentes.
O BRICS é uma associação informal das cinco maiores economias emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O grupo foi fundado em junho de 2006 durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo como BRIC, antes da inclusão da África do Sul em 2009.

Rússia emitirá obrigações em moedas do BRICS

Medvedev: “Com as restrições de acesso ao financiamento, essa nova fonte de empréstimos alternativos é bastante relevante”.
O primeiro-ministro russo Dmítri Medvedev assinou um decreto permitindo a emissão de títulos de empréstimos federais em moedas dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e da SCO (Organização de Cooperação de Xangai).
“Este decreto altera as condições de emissão e circulação de obrigações federais. Permitiremos emitir títulos não só em rublos, mas também em moedas nacionais dos nossos parceiros, ou seja, dos países do BRICS e da SCO”, declarou Medvedev.
“Com as restrições de acesso ao financiamento, essa nova fonte de empréstimos alternativos é bastante relevante. É estrategicamente importante emitir novos instrumentos de empréstimos que são regulados pela legislação russa com apoio das instituições financeiras russas”, completou.
Economistas explicam que, apesar do desempenho fraco neste ano, o yuan chinês será a moeda mais promissora. O yuan também foi incluído recentemente na cesta de moedas de reserva do Fundo Monetário Internacional.
*Com informações da agencia TASS e dos portais Gazeta.Ru e Vestifinance.Ru.
 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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