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Bloqueio dos EUA ameaça trabalho de Prensa Latina na ONU

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Prensa Latina logoA negativa do banco estadunidense M&T em continuar a prestação de serviços às missões diplomáticas de Cuba nos Estados Unidos alcançou também a sucursal da Agência Informativa Latino-americana Prensa Latina nas Nações Unidas.

A Prensa Latina mantém representação na sede ONU em Nova York há mais de cinquenta anos e a conta na instituição bancária desde março de 2010. Não obstante, em julho passado, o correspondente da agência recebeu carga firmada por Peter Senica, vice-presidente do M&T Bank, com matriz em Baltimore, informando a decisão de “fechar a divisão que oferece serviços à entidades diplomáticas e todas as contas relacionadas, inclusive as individuais se seus empregados e família”.

Com sede central em Havana e perto de completar 55 anos de trabalho, Prensa Latina é reconhecida no mundo todo como um meio internacional de notícias, especializado em América Latina e Caribe, com 30 representações em todos os continentes.

Também é membro fundador da União Latino-americana de Agências de Notícias, participa de maneira ativa em congressos mundiais de meios informativos, o mais recente realizado na Arábia Saudita em novembro.

A representação de Prensa Latina na ONU renovou e recebeu em janeiro de 2013 a licença especial outorgada pelo Bureaux de Controle de Ativos Estrangeiros )ODAC, na sigla em inglês) com vigência até 2015. Este documento, autorizou o M&T Bank a “abrir, manter e oprar a conta em nome de Prensa Latina para cobrir seus gastos operacionais”.

A Sessão de Interesse de Cuba em Washington denunciou “as restrições vigentes derivadas da política de bloqueio econômico, comercial e financeiro do governo estadunidense contra Cuba”. Destaca que essas limitações tornam impossível encontrar até o presente um banco estadunidense ou de outro país com sede nos EUA que assuma as contas bancárias das missões diplomáticas cubanas e portanto suspendeu os serviços consulares.

Reiterou que o governo dos Estados Unidos tem a obrigação jurídica de garantir o cumprimento das convenções de Viena sobre relações diplomáticas e consulares.

*Prensa Latina, de Havana para Diálogos do Sul


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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