Ele aludiu ao risco de não haver quórum nesta terça-feira para as eleições municipais, marcadas para 15 e 29 de novembro.
Analistas garantem que as divergências sobre o papel do BC e o que a economia e o país podem ganhar ou perder com dirigentes do financeiro e de mandato fixo nunca se acalmaram entre os dois campos opostos.
Para os que defendem a garantia desse período de estabilidade aos dirigentes do Banco Central, a autonomia impedirá as trocas de lideranças por simples vontade presidencial ou pressão política e eleitoral dos partidos.
Também acreditam que isso dará segurança jurídica às decisões econômicas e evitará cenários como o dos governantes que se candidatam à reeleição e não permitem que o BC aumente os juros, o que provoca instabilidade no mercado antes de renovar o mandato, por exemplo.
Os que se opõem à tese argumentam que o descompasso institucionalizado entre a diretoria do banco e o Executivo gera prejuízos para o país, pois o governo perde a capacidade de estimular o crescimento econômico em tempos de crise.
Nesse sentido, cita-se a situação que o mundo vive atualmente com a pandemia Covid-19, ao utilizar a política monetária em linha com a política fiscal (arrecadação de receitas e execução de despesas, busca de crescimento com baixo desemprego, estabilidade de preços e distribuição de renda).
Um dos mais críticos do projeto de autonomia, o ex-senador Roberto Requião, mais uma vez denunciou o que considera a “venda do Brasil na bacia das almas”.
O Brasil estará à venda no Senado. Independência e autonomia do Banco Central, contas mais remuneradas e voluntárias do sistema financeiro na entidade bancária.
Quantos brasileiros teremos realmente? Quantos tolos ou simplesmente canalhas vão votar pela venda do país?
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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