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Confiarei desconfiando, acreditarei desacreditando e com olhares maliciosos, assim me comportarei.
Olavo Câmara*
Após assistir a tantos escândalos, ter sido assaltado por uma quadrilha de dez bandidos que me chamavam de vagabundo, olhar para o Brasil e ver governos mentirosos que, a cada momento aumentam os tributos em plena crise, se deparar com radares móveis escondidos nas estradas, dívida interna pública de quase quatro trilhões de reais, grande maioria do povo se comportando como malandros, além de assassinatos diários, assaltos de toda ordem e os principais ladrões escondidos nos governos, fiz uma análise e não vou mais acreditar em ninguém. Confiarei desconfiando, acreditarei desacreditando e com olhares maliciosos, assim me comportarei.
O nível de consciência dos brasileiros é um dos mais baixos do planeta. Povo malandro, em sua maioria e sem consciência. O que fazer? O país está em desarmonia. Vivemos um trauma profundo e estou desconfiando até dos amigos e irmãos. Em quem devo confiar e acreditar? Devo andar assustado e com medo de todos? Fazer treinamento de tiro ao alvo e me isolar definitivamente numa ilha ou gruta? Morar em Jerusalém, pois há mais segurança do que no Brasil? Ou procurar abrigo na Suíça, Noruega, Austrália ou Canadá?
Que vergonha! País rico e com enormes recursos de causar inveja aos outros povos, mas medíocre e pobre em consciência, sem educação de alto nível, tanto familiar como escolar. Estou neste instante, rezando, orando, meditando e visualizando para que o Cósmico, O Grande Arquiteto do Universo, o Mestre Jesus e as Hostes Celestiais, inspirem as novas lideranças e as crianças para que ajudem o Brasil a sair do atoleiro e das lamas em que todos estão mergulhados neste. Paz ou guerra, eis a questão.
Dizem que a “síndrome do pânico” é uma doença deste século. Comecei a acreditar que é verdade, pois as ocorrências do dia a dia, a violência de toda ordem e as impossibilidades de crescimento pessoal, profissional e social, estão distantes devido às irresponsabilidades dos governantes e da cultura negativa imposta a esta que poderá ser uma gloriosa nação. Infelizmente são poucas as pessoas de mentes elevadas e espiritualmente desenvolvidas. Necessitamos de grandes almas na política, nas religiões e na administração do poder político. Há gente honesta nesta nação? Onde elas se encontram e o que fazem?
* Professor, Advogado, Mestre e Doutor em Direito e Política, Colaborador de Diálogos do Sul