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Flávio Dino: não é monopólio do PT reconduzir Brasil para caminho popular

“Temos muitos pontos de afinidade e é claro que esse é o caminho que nós desejamos”, diz comunista sobre possível coalizão com Partido dos Trabalhadores
Mariane Barbosa
Diálogos do Sul
São Paulo (SP)

Tradução:

No início de dezembro, noticiários estamparam suas páginas com notícias alarmantes sobre a péssima colocação do Brasil no Pisa 2018 (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). A avaliação mundial da educação deixou nosso país entre os 10 piores do mundo.

Por outro lado, em quatro anos, o Maranhão saltou de zero para 51 escolas de ensino integral funcionando regularmente na rede pública. Os professores com licenciatura e jornada de 40 horas recebem o maior salário de uma rede estadual do país – R$ 6.358,96 – e as notas na avaliação do ensino médio subiram 21%.

“Temos muitos pontos de afinidade e é claro que esse é o caminho que nós desejamos”, diz comunista sobre possível coalizão com Partido dos Trabalhadores

Reprodução: Winkiemedia
Governador Flávio Dino (MA) entregando certificado de merito a adolescente

Na contramão dos outros estados, o Maranhão, com o governador Flávio Dino tem sido reconhecido pelo progresso feito na área. Em entrevista à TV Diálogos do Sul, o advogado e professor maranhense falou sobre a disputa presidencial de 2022 e uma possível coalizão entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), do qual faz parte.

“Nós caminhamos juntos historicamente no Brasil, temos muitos pontos de afinidade e é claro que esse é o caminho que nós desejamos”, disse o governador ao afirmar que é preciso considerar que ninguém tem monopólio para representar tanta relevância e responsabilidade no país. 

“Não acreditamos que seja uma tarefa apenas nossa ou do PT reconduzir o Brasil a um caminho nacional e popular, então nós insistimos muito nessa tese do diálogo e da abertura”, explicou. “O momento que nós estamos agora, é o momento de re-acúmulo de forças para vencermos e vamos vencer.”


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.
Mariane Barbosa

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