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ToggleA política econômica genocida do governo de ocupação acaba de perpetrar um roubo seguido de morte, isto é, latrocínio, contra todos os trabalhadores. Permitir o saque do FGTS, antecipado, para o trabalhador não morrer de fome, é roubo e condena o trabalhador à morte. O dinheiro vai acabar rapidinho ao comprar comida e medicamentos.
Veja bem. O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) foi criado para o trabalhador usar na aposentadoria ou em qualquer outra situação à sua escolha, como comprar um terreno para construir uma casa, comprar uma casinha do Minha Casa, Minha Vida, ajudar uma filha ou filho numa hora de necessidade. Enfim, é um dinheiro depositado todos os meses, uma poupança. O dinheiro é seu, não do Estado e muito menos de um governo usurpador.
Os fatos: o governo de ocupação libera R$ 1.045,00 do FGTS que poderão ser sacados entre 15 de junho e 31 de dezembro. O roubo, em torno de R$ 36 bilhões, atinge 60 milhões de trabalhadores.
Como são miseráveis, insensíveis, hipócritas essas caras. Eles querem injetar na economia que eles paralisaram 36 bilhões que não são deles. Esse dinheiro não é do governo. Esse dinheiro é seu, meu, enfim, dos trabalhadores que contribuíram toda a vida.
Você é que deve decidir quando e por que utilizar o dinheiro. Numa crise que foi provocada pelo desgoverno deles — veja bem, o país já estava quebrado antes da pandemia. Chega a pandemia e é você quem tem que pagar a conta? Tem cabimento?
Não é justo fazer que o trabalhador pague a conta dos erros cometidos pela junta militar que ocupou o governo. A junta tem que admitir sua incompetência e entregar o governo para um Comitê de Salvação Nacional, integrado por civis inteligentes e também por militares sob o comando dos civis.
O trabalhador já está sufocado demais. A política econômica genocida só tem favorecido os ricos à custa de tirar direitos dos trabalhadores. Direitos duramente conquistados em séculos de luta da classe trabalhadora se esfumaram sem que houvesse reação alguma.
Liquidaram a CLT, deixaram à míngua os sindicatos e as centrais operárias, tiraram direitos inclusive das mulheres grávidas; férias, carga horária, redução dos salários. Mais da metade da população ativa está na precariedade ou na informalidade ou no desemprego. E ainda querem que o trabalhador pague a conta?
É muita falta de vergonha. O Trabalhador deve ficar atento, pensar, e não cair nesse verdadeiro conto do vigário que o governo quer lhe passar. Se o governo precisa urgentemente de 30 e poucos bilhões, que pegue metade do lucro que tiveram os cinco maiores bancos no ano passado. É só expropriar parte dos lucros…. não vai afetar a liquidez dos bancos nem o dinheiro dos correntistas.
Quanto teve de lucro a Ambev? que envenena o povo com cerveja falsificada?
Tirar dinheiro do FGTS é roubo seguido de morte.
Numa hora dessa, numa situação de guerra, o governo pode muito bem imprimir um ou dois trilhões paro Tesouro mover a economia. Quer reativar o consumo? Distribua para os 100 milhões de necessitados uma renda mínima de dois Salários Mínimos para os mais pobres e de um salário mínimo pra quem já ganha dois mínimos.
Quer ativar ainda mais a economia? Coloque o mínimo no valor determinado pela Constituição, valor que dê para sustentar com dignidade uma família de quatro pessoas o que, segundo o Dieese, de pelo menos R$ 5 mil.
Nando Moura | @desenhosdonando
A Sociedade adormecida perdeu a capacidade de confronto em todas as frentes, a começar pela cultural.
É hora de vencer a letargia
A Sociedade adormecida perdeu a capacidade de confronto em todas as frentes, a começar pela cultural. Confronto nos dois sentidos da palavra: confrontar duas culturas, duas situações para tomar decisões; ou confronto como enfrentamento, enfrentar para mudar uma situação, no limite o confronto armado, ou o confronto midiático, tendo como arma a palavra.
Nós, o povo, estamos numa situação de confronto no campo das ideias, da política e confronto com a pandemia provocada pelo vírus do Trump, o coronavírus sars-cov-2.
Como a situação envolve risco de morte, é preciso manter a mente calma, não perder a capacidade de confrontar as bobagens que dizem por aí pra confundir você.
Por exemplo, o debate criado pelo governo de ocupação em torno da cloroquina, mais apropriadamente da Hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19, doença gerada pelo Vírus do Trump. O que estará por trás disso? Quais interesses movem a propaganda para o consumo da cloroquina? Gente… essa é fácil.
O milionário Donald Trump, que chegou à presidência dos EUA através de uma fraude eleitoral, parecida com a que elegeu a junta militar que nos desgoverna, é sócio dos laboratórios que fabricam a Cloroquina.
É bom lembrar que o capitão Jair Bolsonaro, quando deputado, conseguiu que a Câmara dos Deputados aprovasse o uso da fosfoetanolamina um medicamento novo, no tratamento de câncer. Felizmente havia supremos juízes atentos e o STF anulou o decreto. Não havia comprovação científica. Será que alguém foi atrás de quem fabricava esse produto?
Tudo se faz em honra ao deus mercado
Ontem ouvi do jornalista Beto Almeida, diretor da TV Comunitária de Brasília e diretor da Telesur, informação consistente de como isso funciona.
Chegou no aeroporto de Brasília um Antonov, o maior avião cargueiro do mundo, e descarregou inúmeros contêineres com produtos chineses: equipamentos hospitalares como respiradores e máscaras cirúrgicas e medicamentos. Doação da China? Depois de todas as ofensas do governo? Claro que não.
O carregamento era de uma empresa de Goiás que comprou de uma empresa privada. Meditemos sobre a situação. O governo ofende a China, os Estados Unidos bloqueiam a entrega de carregamentos do país asiático para o Brasil e agora, o governo vai comprar o produto chinês de uma empresa privada brasileira. Claro que o preço de revenda é bem maior do que o preço que o governo pagaria comprando o produto das estatais chinesas.
E viva o deus dinheiro. Temos aqui uma boa pauta para os jornalistas investigarem, perseguirem o dinheiro, saber quem são os donos da empresa em Goiás, quanto custou, se eles têm ligação com o Planalto… etc e tal.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Antonov 124-100: Gigante da aviação russa pousa em Brasília, com máscaras da China, compradas por empresa de Goiás. Enquanto o governo se comporta de forma morosa e lenta, beneficiada, a iniciativa privada pode fazer um "negócio da China"<a href=”https://t.co/UjtZbENlAd”>https://t.co/UjtZbENlAd</a></p>— Beto Almeida (@betotvsul) <a href=”https://twitter.com/betotvsul/status/1248004239135309831?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 8, 2020</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Enquanto isso, por conta da propaganda insidiosa do governo de ocupação, o isolamento em São Paulo caiu de 66% para 52% e o número de mortos até ontem (quarta-feira) chegou a 304 enquanto os casos confirmados de afetados pelo vírus estava em 4.866. Diante disso, o governo do Estado ampliou por mais 15 dias a quarentena. Agora vai até o dia 22 de abril.
No Brasil, o número de casos confirmados passa de 16 mil (16.474) com 839 mortes, sendo duas de menores de 20 anos, e índice de letalidade de 5,2%. O problema no Brasil é não poder confiar nos dados oficiais. A estimativa é de que para cada pessoa confirmada existam pelo menos outras 10 sem diagnóstico.
No mundo, o Vírus do Trump, coronavírus sars-cov-2 já infectou 1,5 milhão de pessoas, são 93 mil mortos e 346 mil recuperados. Os dados são do instituto John Hopkins.
Quem é que morre?
Morrem de todas as classes, ricos e pobres, porém… sempre há um porém. Em Chicago, 50% dos casos de contaminação confirmados são negros e, também, 72% dos mortos. Chicago concentra grande número de desempregados das empresas fantasmas, que fecharam as portas e foram produzir na China ou outro país asiático. No Estado de Illinois, 43% das mortes são de negros.
O governo de Trump poderá ter que arcar com a responsabilidade de 100 mil mortos nos Estados Unidos. Isso porque negligenciou da urgência de tomar medidas preventivas. E terá que arcar com a responsabilidade também dos mortos na Venezuela, no Irã e em Cuba. Em Cuba menos porque, apesar do bloqueio, conseguiu ter a melhor medicina do mundo e está ajudando até a países ricos como Itália, Espanha.
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Mas a Venezuela e o Irã estão enfrentando um bloqueio genocida que impede esses países de receber medicamentos e o que é mais incrível, alimentos. Bloqueios que travam o desenvolvimento, mantém permanente tensão a população.
Política no Brasil e nos Estados Unidos
Em Brasília tem gente mais preocupada com a eleição de 2022, em que querem permanecer no poder, do que com a dupla crise que assola o país: crise sanitária em meio de uma depressão econômica.
O clã Bolsonaro está criando um novo partido, Aliança para o Brasil. Contudo, a crise sanitária, com isolamento compulsório, os impede colher assinaturas. Diante disso, para ter a legenda nas eleições deste ano — municipais — e gerais em 2022, a família está ingressando no Republicanos. É o partido do autonomeado bispo Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio de Janeiro.
Segundo os jornais, já ingressaram os filhos, vereador Carlos, senador Flávio e Rogéria, ex-mulher do capitão que integra o governo de ocupação
Crivella é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, a que foi criada por Edir Macedo e conta com inúmeros processos por extorsão aos fiéis e que chegou a estar preso nos EUA por lavagem de dinheiro. É um dos homens mais ricos do mundo, riqueza acumulada tirando dinheiro dos inocentes, gente pobre que não tem o suficiente para uma vida digna, paga o dízimo e ainda é extorquido durante o culto.
E viva o deus dinheiro!
Nos Estados Unidos, sempre fala mais alto o dinheiro. O dinheiro acima de tudo e de todos. A estirpe oligarca ianque que governa o país ainda não está preparada para ser humanista. Parte do povo também. Eles foram criados para guerra, aprenderam a matar desde muito jovem. Seus heróis sãos os cowboys matadores de índios, os rangers assassinos nas guerras que fazem pra conquista de mercado, pra estender a hegemonia do dólar.
Digo isso porque o democrata Bernie Sanders desistiu da disputa para ser candidato à Presidência pelo Partido Democrata. Com isso, Joe Biden, que foi vice no governo de Barack Obama, disputará a eleição com Donald Trump, candidato à reeleição pelo Partido Republicano.
Bernie Sanders se diz socialista e realmente tem ideias que o identificam com o humanismo. Quer um sistema de saúde pública, por exemplo, coisa que os estadunidenses agora estão entendendo que é disso que eles precisam. Sanders é também um pacifista.
Ganhou a força do dinheiro. Ganhou a continuidade do status quo. Nada muda, principalmente para o mundo, se é um democrata ou um republicano no poder. Lembrem que nenhum governo antes fez mais guerra do que o governo de Obama, um democrata formado em Harvard.
Se Sanders chegasse a disputar, perderia, assim como perdeu Hillary Clinton, que capitulou diante da fraude de Donald Trump.
Paulo Cannabrava Filho é jornalista e editor da Diálogos do Sul
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