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“Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”, diz Teich após demissão

A saída do ex-ministro gerou repercussão nas redes sociais. "Não é todo mundo que aceita apoiar um genocídio!”, comentou a cantora e deputada estadual Leci Brandão
Redação Revista Fórum
Revista Fórum
São Paulo (SP)

Tradução:

Após pedir demissão do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (15), pasta que ocupou por menos de um mês, Nelson Teich afirmou que hoje é o dia “mais triste de sua vida” e mais uma vez se colocou contra propostas do presidente Jair Bolsonaro para enfrentar a pandemia do coronavírus.

“Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”, afirmou, de acordo com a CNN Brasil. O encontro com o presidente aconteceu fora da agenda oficial e durou apenas 15 minutos.

Contando com a demissão de Teich a qualquer momento pela discordância em relação ao uso da cloroquina para tratamento da Covid-19, Jair Bolsonaro já teria convidado o general Eduardo Pazuello para assumir o Ministério da Saúde.

A saída do ex-ministro gerou repercussão nas redes sociais. "Não é todo mundo que aceita apoiar um genocídio!”, comentou a cantora e deputada estadual Leci Brandão

Palácio do Planalto
Teich afirmou que hoje é o dia “mais triste de sua vida” e mais uma vez se colocou contra propostas de Bolsonaro para enfrentar a pandemia.

Pazuello, que foi colocado como número 2 da pasta para tutelar o ministro, já teria dito que aceita assumir o cargo.

Teich se colocou na linha de tiro após se divulgar tuítes que prega cautela no uso de cloroquina para tratamento do coronavírus. Contrariado, Bolsonaro desautorizou publicamente o ministro e marcou uma reunião fora da agenda nesta quinta-feira (14) para falar sobre o assunto.

“Não é todo mundo que aceita apoiar um genocídio”

A saída do ex-ministro gerou repercussão nas redes sociais de grandes personalidades brasileiras, como o da cantora, compositora e deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) comentou, em sua conta do Twitter, nesta sexta-feira (15), o pedido de demissão do ex-ministro da Saúde, Nélson Teich.

Ela lembra que “qualquer profissional sério da saúde, por mais que tenha afinidades com esse indivíduo, não vai se manter na pasta. Não é todo mundo que aceita apoiar um genocídio!”

“Min. da Saúde pede pra sair em menos de 1 mês no cargo. Diz que está difícil combinar os desejos do PR com a realidade. Qualquer prof. sério da saúde, por mais que tenha afinidades com esse indivíduo, não vai se manter na pasta. Não é todo mundo que aceita apoiar um genocídio!”


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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