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Chancelaria venezuelana exige que embaixada da França em Caracas entregue Guaidó

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores da França nega que esteja abrigando o autoproclamado presidente da Venezuela

Redação Sputnik Brasil
Sputnik Brasil
São Paulo (SP)

Tradução:

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, está na Embaixada da França em Caracas, afirma o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza. Contudo, em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores da França nega esta informação.

A afirmação ocorre três dias depois do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sugerir que o oposicionista estaria “escondido” em uma sede diplomática, revela o jornal El Nacional. 

“Não podemos entrar na residência da embaixada de um país, neste caso da Espanha ou da França, e que a Justiça os leve pela força. Não se pode, não se pode”, respondeu Arreaza em uma entrevista por rádio a uma jornalista que o perguntou sobre a suposta presença de Guaidó na embaixada francesa, assim como do opositor Leopoldo López, que se encontra hospedado na residência do embaixador espanhol em Caracas há mais de um ano. 

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores da França nega que esteja abrigando o autoproclamado presidente da Venezuela

Reprodução: Winkiemedia
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó

“Esperamos que estes governos retifiquem […] e entreguem os fugitivos da Justiça para a Justiça venezuelana”, agregou Arreaza.

Arreaza afirmou que se trata de uma “situação profundamente irregular”. “É uma vergonha para a diplomacia da Espanha, é uma vergonha para a diplomacia da França, o que ocorreu e isto logo terá efeitos”, continuou o chanceler.

No entanto, o Ministério das Relações Exteriores da França negou oficialmente que o oposicionista se encontre no território de sua embaixada em Caracas.

França e Espanha, assim como mais de 50 outros Estados, reconhecem Guaidó como presidente interino do governo venezuelano. China, Rússia e outras nações apoiam Nicolás Maduro.

Na segunda-feira (1º), Maduro sugeriu que o líder oposicionista estava “escondido em uma embaixada”, o que foi negado prontamente por Guaidó.

Anteriormente, Maduro e funcionários de seu governo qualificaram Guaidó inúmeras vezes como “fugitivo da Justiça”.

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

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