Pesquisar
Pesquisar

China nega teste de míssil para uso militar: "Queremos usar o espaço para fins pacíficos"

"O teste mostrou que a China tinha feito progressos surpreendentes em armas hipersônicas e estava muito mais avançada do que as autoridades americanas acreditavam"
Redação Prensa Latina
Prensa Latina
Beijing

Tradução:

A China negou hoje um relatório de um suposto teste de um míssil hipersônico com capacidade nuclear e a capacidade de viajar pelo mundo, dizendo que apenas lançou um veículo espacial para verificar tecnologias de reutilização.

Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Zhao Lijian, o teste foi essencial para reduzir os custos das naves espaciais e para incentivar formas mais convenientes e acessíveis de usar o espaço para fins pacíficos.

Ele lembrou que muitas empresas haviam realizado experiências semelhantes e expressou a disponibilidade do país para trabalhar com a comunidade internacional nesta área.

"O teste mostrou que a China tinha feito progressos surpreendentes em armas hipersônicas e estava muito mais avançada do que as autoridades americanas acreditavam"

Prensa Latina
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Zhao Lijian

Zhao estava respondendo a uma notícia no Financial Times do Reino Unido, que observou que os militares do país asiático lançaram um foguete com um veículo de planador hipersônico em agosto passado, que circulou o globo e voou pelo espaço de baixa órbita antes de se dirigir para seu alvo.

A mídia disse que o evento sem precedentes surpreendeu os serviços de inteligência dos EUA e mostrou grande capacidade e avanços tecnológicos, embora o míssil tenha falhado seu alvo em mais de 20 quilômetros.

“O teste mostrou que a China tinha feito progressos surpreendentes em armas hipersônicas e estava muito mais avançada do que as autoridades americanas acreditavam”, acrescentou o Financial Times, citando fontes próximas à investigação.

Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.

Tradução: Beatriz Cannabrava


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na Tv Diálogos do Sul

 

   

Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação Prensa Latina

LEIA tAMBÉM

As crises globais, a construção de um novo multilateralismo e o esgotamento da ONU
As crises globais, a construção de um novo multilateralismo e o papel da ONU
Repressão transnacional dos EUA contra o jornalismo não pode virar regra, aponta Assange
Repressão dos EUA contra jornalismo global não pode virar regra, aponta Assange
Terrorismo israelense no Líbano reflete debilidade, não força
Terrorismo de Israel no Líbano reflete debilidade, não força
EUA - eleições em meio à ditadura (1)
EUA: eleições em meio à ditadura