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China promoverá maior programa de ajuda econômica externa a Cuba desde fim da URSS

Chanceleres dos dois países comunistas, anunciaram o acordo simultaneamente, contra a opressão política exercida pelos EUA sobre a ilha
Redação Revista Fórum
Revista Fórum
São Paulo (SP)

Tradução:

Os chanceleres de Cuba, Bruno Rodríguez, e da China, Wang Yi, anunciaram simultaneamente, nesta terça-feira (9), que o país asiático aumentará sua ajuda econômica ao país caribenho, segundo informa a agência Prensa Latina.

Em seu discurso, Wang destacou a oposição de Pequim “aos esforços dos Estados Unidos de usar o antiterrorismo para impor sanções e manter a opressão política contra Cuba”.

Também segundo a agência Prensa Latina, uma vez entre em vigência, este será o maior programa de ajuda econômica externa recebido por Cuba desde o fim da União Soviética. Embora não tenham sido revelados valores, foram anunciadas cooperações nos âmbitos de desenvolvimento industrial e tecnológico, em áreas como saúde e infra-estrutura.

Chanceleres dos dois países comunistas, anunciaram o acordo simultaneamente, contra a opressão política exercida pelos EUA sobre a ilha

Reprodução: Winkiemedia
O chanceler chinês Wang Yi

O diplomata chinês também destacou a grande ajuda que Cuba entregou à China entre os meses de janeiro e março, quando o país era o epicentro da pandemia do novo coronavírus.

“A China pretende, com isto, demonstrar sua gratidão com um país que esteve do nosso lado e foi importante para que pudéssemos obter o resultado que alcançamos”, reconheceu.

Por sua parte, Rodríguez lembrou que o acordo surge justamente quando os dois países comemoram o aniversário de 60 anos de relações bilaterais, e enfatizou a disposição de aprofundar a colaboração mútua em vários setores.

“Em nossas conversas, encontramos muitos aspectos em que podemos colaborar mutuamente, com benefícios para ambos, o que nos leva a ter muitas esperanças com os resultados que este acordo poderá trazer”, afirmou o chanceler cubano. 

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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