Pesquisar
Pesquisar

China sobe o tom: EUA são nº 1 na derrubada de governos e assassinato de líderes estrangeiros

“Enquanto a hegemonia e a beligerância estadunidenses seguirem existindo, o resto do mundo dificilmente alcançará a paz que merece”, declarou o governo chinês
Redação Russia Today
Russia Today
Moscou

Tradução:

Os EUA operam um “papel destrutivo” para a paz e estabilidade global, afirmou nesta quinta-feira (23) o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin.

“Os EUA são o belicista número um no mundo. Apenas durante 16 anos, ao longo da sua história de mais de 240 anos, não estiveram em guerra. Os EUA têm sido parte de 80% de todos os conflitos armados ocorridos após a Segunda Guerra Mundial”, assinalou Wang.

Assista na TV Diálogos do Sul

O porta-voz também qualificou Washington como “número um na violação de soberanias e em interferências nos assuntos internos de outros países”. “Segundo documentos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os EUA buscaram derrubar mais de 50 governos estrangeiros, interferiram ferozmente nas eleições de pelo menos 30 países e tentaram assassinar mais de 50 líderes estrangeiros”, destacou Wang.

Sobre isso, o diplomata acrescentou que Washington é também “a fonte número um de antagonismos e confrontações por blocos”. Disse ainda que a Otan, encabeçada pelos EUA, é responsável pelas guerras no Afeganistão, Iraque e na Síria, com saldo de mais de 900 mil vidas, e transformaram aproximadamente 37 milhões de pessoas em refugiados, fazendo do continente eurasiático “um lugar menos estável”.

Outros blocos comandados por Washington, como Quad e Aukus, e seu papel sobre a segurança e estabilidade na Ásia-Pacífico, também demandam atenção, declarou Wang.

“Enquanto a hegemonia e a beligerância estadunidenses seguirem existindo, o resto do mundo dificilmente alcançará a paz que merece”, concluiu o porta-voz.

Redação | Russia Today
Tradução: Guilherme Ribeiro


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na TV Diálogos do Sul


Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação Russia Today

LEIA tAMBÉM

Brics Bridge e moeda R5 as propostas para desdolarização na cúpula do Brics+
Brics Bridge e moeda R5: as propostas para desdolarização na cúpula do Brics+
Partido Democrata rejeita apelos do eleitorado e ignora genocídio palestino em atos de 7
Partido Democrata rejeita apelos do eleitorado e ignora genocídio palestino em atos de 7/10
Fepal Múcio reduz genocídio palestino promovido por Israel a mero problema ideológico
Fepal: Múcio reduz genocídio palestino promovido por Israel a mero problema "ideológico"
Luta entre tropas israelenses e civis palestinos desarmados não é guerra, é massacre
Luta entre tropas israelenses e civis palestinos desarmados não é guerra, é massacre