O projeto de lei estabelece que o uso da força é de natureza excepcional e só pode ser usado quando outros meios são ineficazes ou não garantem de forma alguma a obtenção do resultado pretendido.
Assim, membros da polícia ou do Esquadrão Móvel Anti-Distúrbios (Esmad) só podem usar força legítima quando estritamente necessário para evitar danos iminentes ou graves à vida de seu pessoal ou de terceiros, e na medida do necessário devido a uma grave perturbação da ordem pública.
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O projeto de lei estabelece que o uso da força é de natureza excepcional e só pode ser usado quando outros meios são ineficazes.
A proposta busca proibir o uso de projéteis cinéticos de energia, espingardas de calibre 12, o lançamento direto de objetos aos manifestantes, o porte de armas de fogo e o uso de força letal.
Também propõe colocar câmeras corporais para registrar em tempo real as atualizações dos membros da polícia e do Esmad, regular as transferências para proteção e proibir a dissolução de fato de protestos pacíficos.
Desde 28 de abril, a Colômbia vem sofrendo uma explosão social que resultou em quase 80 mortes, dezenas de lesões oculares, abusos sexuais, desaparecimentos, torturas e outros, principalmente devido aos excessos das forças de segurança e em particular do Esmad, de acordo com vários relatos.
Em meio a acusações contra a polícia por sua brutalidade contra manifestações pacíficas, o Presidente da Colômbia, Ivan Duque, anunciou no domingo 6 deste mês que seu governo solicitará ao Congresso a aprovação de um conjunto de transformações para aquele órgão.
Segundo o anúncio, a proposta prevê uma transformação abrangente da Polícia Nacional, que enfatiza a aplicação rigorosa dos direitos humanos, a certificação dos processos e uma mudança na imagem institucional da entidade.
Entretanto, numerosas personalidades, analistas, oponentes, entre outros, advertem que esta reforma só será cosmética porque o que a polícia colombiana precisa é de uma refundação e não de uma mudança.
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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