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Começa campanha eleitoral para eleições gerais no Equador

Revista Diálogos do Sul

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Os oito candidatos à presidência de Equador desenvolvem hoje uma espécie de carreira para acumular mais seguidores dos seus programas de governo, depois do início da campanha eleitoral rumo às eleições gerais de fevereiro próximo.

Com o disparo de arrancada, a véspera, os candidatos ao Palácio de Carondelet começaram em firme seus programas destinados a atrair votantes e explicar os planos e medidas que aplicarão em favor do povo, de atingir a vitória nos sufrágios.

Ecuador_Candidatos_PresidenciaLenín Moreno (Aliança País), Guillermo Lasso (Movimento CREO), Cynthia Viteri (Partido Social Cristiano), Paco Moncayo (Esquerda Democrática) Iván Espinel (Força Compromisso Social), Patricio Zuquilanda (Sociedade Patriótica), Washington Pesántez (União Equatoriana) e Abdalá Bucaram (Força Equuador) são os aspirantes ao máximo posto no governo nacional.

Moreno, do partido oficialista, abriu seu jogo formalmente no capitólio San Juan de Deus, onde realizou um percurso e compartilhou com pessoas de escassos recursos, quem recebem ajuda da administração nacional nesse lugar, um dos tantos habilitados pelas autoridades para ajudar aos mais desposuídos.

O candidato de CREO, Guillermo Lasso, decidiu iniciar seu percurso oficial de campanha pela cidade de Guayaquil, onde visitou o setor Os Sauces 5 e reiterou sua promessa de gerar um milhão de empregos.

Segundo anunciou em sua conta em Twitter, hoje será o lançamento oficial de sua campanha eleitoral no Centro de Convenções dessa mesma cidade.

Ao igual que Moreno, a social-cristã Cynthia Viteri, optou por Quito, onde assinou uma proposta com artesãos, mediante a qual oferece-lhes os proteger do que denominou concorrência desleal e cujo conteúdo inclui baixar os custos de produção nesse setor.

Num começo um pouco diferente à habitual, o representante de Acordo Nacional pela Mudança, Paco Moncayo, entre outras atividades, participou na sua primeira jornada num ritual indígena organizado por dirigentes do agrupamento Pachakutik e concedeu entrevistas a vários meios de imprensa.

Moncayo defende a ideia de que: ‘Não pode alguém ir a Carondelet para aprender a governar, devemos ir quem já temos governado e honestamente’ e suas propostas compreendem suprimir algumas instâncias do estado como o Conselho de Participação Cidadã e Controle Social e criar uma comissão para impulsionar reformas à Constituição.

Iván Espinel, do movimento Compromisso Social, optou pela tomada simbólica dum edifício de Petroecuador nesta capital, onde tentou colocar um cartaz de ‘Clausurado’, porque, de acordo com suas declarações, propõe combater a corrupção.

O resto do dia dedicou-o a entrevistas com médios de comunicação e a inauguração da sede de seu partido político.

Abdala Bucaram, pela sua vez, começou com uma jornada de oração e um encontro com pastores de igreja em Samborondón, cantón da província Guayas, para dar declarações mais tarde a meios de imprensa.

Enquanto, Patricio Zuquilanda desenvolveu suas primeiras atividades na província de Samborondón, acompanhado do exmandatario Lucio Gutiérrez e Washington Pesántez percorreu em caravana Portoviejo e Manta, em Manabí, a mais danificada, junto a Esmeraldas, pelo terramoto de 7.8 registado em abril passado.

Dessa forma, os oito candidatos arrancaram suas respectivas carreiras, que concluirão o próximo 16 de fevereiro, quando acabe a campanha, para dar início à etapa de Silêncio Eleitoral, até 19, dia das votações.

‘Durante esta fase terá, sem dúvidas, muito proselitismo’, advertiu o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Juan Pablo Pozo, em declarações a Prensa Latina, prévio à abertura oficial da campanha.

Segundo adiantou, só espera que o processo se desenvolva com respeito às normas e à cidadania, única responsável, ao final, de decidir nas urnas, o futuro que considere mais beneficios para este país sul americano.

Em 19 de fevereiro próximo, os votantes definirão ao próximo presidente e vice-presidente da nação, os 137 membros da Assembleia Nacional e cinco Parlamentares Andinos numa jornada onde também realizar-se-á uma consulta popular para referendar a proposta do governo de proibir a servidores públicos ter bens e capital em paraísos fiscais.

 

*Prensa Latina, de Quito, Equuador, especial para Diálogos do Sul


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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