Conteúdo da página
ToggleArticulação iniciada em 2012, o ComunicaSul é um coletivo de comunicação colaborativa formado por jornalistas da mídia alternativa brasileira com a missão de romper o bloqueio informativo sobre grandes eventos políticos do continente. No currículo, o ComunicaSul conta com a cobertura de vitórias eleitorais de Hugo Chávez (2012), Nicolás Maduro (2013), Rafael Correa (2013) e Evo Morales (2014), além de diversas lutas políticas e sociais na Argentina, Paraguai, Guatemala e Honduras.
Após passagem pelo Chile, em abril deste ano, para a produção de uma série de reportagens sobre o desastre do sistema de aposentadorias que é o sonho de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, o coletivo organiza, agora, uma caravana para às três eleições presidenciais que ocorrerão no sul do continente em outubro: Bolívia (dia 20), Argentina e Uruguai (27).
Abrindo o calendário, o povo boliviano irá às urnas definir sobre a continuidade do “processo de câmbio”, liderado por Evo Morales e Alvaro Garcia Linera – que fez do país o que mais cresce pelo sexto ano consecutivo na América Latina. Na sequência, os argentinos, que referendaram uma vitória expressiva do campo democrático e popular nas primárias, realizadas no dia 11 de agosto – e que decidirão uma disputa de fundamental importância econômica e política para o Brasil e para o continente – e uruguaios, que julgarão a continuidade dos governos de Frente Ampla e pró-integração regional.
Para construir a caravana, o ComunicaSul está coletando apoios entre as entidades do movimento sindical e popular. O coletivo montou uma equipe com cinco profissionais (repórteres e fotógrafo), que publicarão as reportagens em diversos sites da mídia alternativa brasileira. Em contrapartida, o grupo disponibilizará todo o conteúdo produzido para livre reprodução, garantindo a citação dos apoios recebidos em todas as matérias.
ComunicaSul
ComunicaSul é um coletivo de comunicação colaborativa formado por jornalistas da mídia alternativa
Campanha de Arrecadação
A caravana das mídias alternativas cumpre um papel fundamental para a democratização da informação sobre o que ocorre nos países vizinhos, oferecendo ao público brasileiro o que a mídia privada e hegemônica distorce ou esconde. Mas há um alto custo para a realização do trabalho: passagens, transporte, hospedagem, alimentação, telefonia e acesso à Internet, por exemplo. Por isso, convidamos todos os simpatizantes da luta pela integração latino-americana, pela pluralidade e diversidade de opiniões e ideias nos meios de comunicação do país e todos os interessados neste tipo de cobertura a ajudarem na realização da caravana. As doações são feitas diretamente ao Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, entidade que compõe o ComunicaSul e responsável por administrar o fundo para esta viagem.
São três opções de contribuição: R$ 20, R$ 50 ou R$ 100, podendo ser pagos via cartão de crédito ou boleto bancário. Escolha a sua forma de contribuição e fortaleça
Sobre o ComunicaSul
A iniciativa partiu da necessidade de oferecer ao público brasileiro notícias e reportagens diretamente da fonte, sem intermediação de que distorcem a realidade em função de seus interesses ou de seus patrocinadores.
A fim de efetivamente constituirmos um ambiente mais plural e diverso de informações e opiniões sobre os acontecimentos nacionais e internacionais, é preciso criar instrumentos para produção própria de conteúdo. O ComunicaSul é uma resposta à manipulação que aliena e imbeciliza. Ajude a fazer ecoar esta voz!
Exemplos de reportagens recentes do coletivo
Alimentada pelos bancos, mídia chilena invisibiliza fracasso da capitalização da Previdência
Filme de terror: chilenos denunciam ataque de ‘vampiros’ contra aposentadorias
No Chile, capitalização traz miséria à aposentadoria e desnacionalização à economia
Chile: capitalização da Previdência faz idosos morrerem trabalhando e suicídio bater recorde
Chile: especialista em previdência desmente fake news de Paulo Guedes
Sistema de Previdência do Chile faliu e seria “loucura” implantá-lo no Brasil, diz professor
“Com 97% dos chilenos condenados a aposentadorias miseráveis, é preciso desprivatizar”
Veja também