Donald Trump cometeu uma “traição de proporções históricas”, argumentam os acusadores que apresentaram a acusação de “Incitação à insurreição” contra o governo estadunidenses no segundo julgamento político do agora ex-presidente.
Na apresentação oficial dos argumentos básicos de ambos os lados em preparação para o julgamento político de Donald Trump no Senado na próxima semana, os deputados que atuarão como promotores no julgamento detalharam o esforço de semanas realizado por Trump e seus cúmplices para subverter o resultado eleitoral com base em acusações de fraude eleitoral que culminou com o assalto ao Capitólio em 6 de janeiro quando os legisladores estavam certificando o resultado e pondo em risco todas as suas vidas.
Concluem que o desejo de Trump de permanecer no poder sem importar os custos “é uma traição de proporções históricas” e “requer sua condenação”.
“Sua conduta pôs em perigo a vida de cada membro do Congresso, pôs em xeque a transição pacífica do poder… e pôs em perigo nossa segurança nacional”, acusam.
La Jornada
O assalto ao Capitólio é considerado uma "insurreição" orquestrada pelo ex-presidente Trump
A equipe de defesa de Trump argumenta que o julgamento político é inconstitucional já que seu cliente já não está na presidência e rechaça que ele tenha buscado incitar a violência no Capitólio uma vez que só estava exercendo a liberdade de expressão ao afirmar que os resultados eleitorais eram “suspeitos” e que ele “nega que eram falsas”.
A equipa de advogados de defesa do Trump foi contratada apenas nos últimos dias, já que seus advogados iniciais se retiraram do caso supostamente porque não estavam dispostos a apoiar as falsas afirmações de Trump sobre o suposto fraude eleitoral.
David Brooks, correspondente de La Jornada em Nova York
La Jornada, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.
Tradução: Beatriz Cannabrava
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