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Confederação das Mulheres do Brasil ressalta papel das palestinas na linha de defesa contra a ocupação israelense

O documento explica a nova escalada de tensões entre palestinos e forças de segurança israelenses que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos
Redação Diálogos do Sul
Diálogos do Sul Global
São Paulo (SP)

Tradução:

Em nota divulgada pela Confederação das Mulheres do Brasil, filiadas à Federação Democrática Internacional das Mulheres, ativistas ressaltam a bravura das palestinas que lutam na linha de frente para proteger suas famílias durante a onda de violência israelense na Faixa de Gaza.

O documento explica a nova escalada de tensões entre palestinos e forças de segurança israelenses que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos e ressalta a força e resistência de centenas de mães e esposas que sofrem com os “efeitos do bloqueio israelense contra Gaza, dos assentamentos e do apartheid”, que “visam expulsá-las, a seus filhos e maridos de sua própria terra para que a presença árabe muçulmana e cristã na cidade seja apagada sem deixar vestígios”.

“Devemos, todas nós, protestar, divulgar e agir em todos os níveis para buscar justiça em seu nome e forçar Israel, que afirma ser um Estado democrático, a parar com sua violência e discriminação contra árabes em Jerusalém, especialmente as mulheres palestinas da cidade”, diz a declaração.

Confira a íntegra:

Neste mês de maio assistimos uma nova escalada de tensões entre palestinos e forças de segurança israelenses com dezenas de mortos e centenas de feridos. Esta nova onda de violência, que atinge Israel e a Faixa de Gaza tem uma lógica permanece inalterada, a catástrofe palestina. O processo de expulsão e de genocídio que vem desde a criação do estado de Israel em território palestino e com base em uma sistemática limpeza étnica do povo palestino que ali vivia, isto é, o conflito não resolvido entre judeus e árabes , tem arruinado e acabado com as vidas de palestinos e israelenses por gerações. 

O exemplo mais recente das ações de colonização e violência contra o povo palestino é o despejo de 550 moradores de do bairro de Sheik Jarrah, na cidade de Al-Quds – Jerusalém Oriental. A tentativa de ocupação deste bairro já é antiga. 

O documento explica a nova escalada de tensões entre palestinos e forças de segurança israelenses que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos

IBRASPAL
As mulheres de Jerusalém foram e ainda são a primeira linha de defesa em Jerusalém contra a ocupação israelense.

Salientamos que as mulheres palestinas apesar do enorme sofrimento mantêm sua força e resistência. Cuidam de seus filhos e maridos enquanto sofrem dos efeitos do bloqueio israelense contra Gaza, dos assentamentos e do apartheid. As mulheres de Jerusalém foram e ainda são a primeira linha de defesa em Jerusalém contra a ocupação israelense, que visa expulsá-las, a seus filhos e maridos de sua própria terra para que a presença árabe muçulmana e cristã na cidade seja apagada sem deixar vestígios.Hoje o desemprego entre as mulheres palestinas permanece na taxa de 80%. Além disso, a taxa de Covid-19 entre mulheres na Palestina é de 50,2% do número total de infecções.

Conclamamos as mulheres em todo o mundo a serem solidárias com nossas irmãs de Jerusalém, bem como aumentar a conscientização sobre sua causa. Devemos, todas nós, protestar, divulgar e agir em todos os níveis para buscar justiça em seu nome e forçar Israel, que afirma ser um estado democrático, a parar com sua violência e discriminação contra árabes em Jerusalém, especialmente as mulheres palestinas da cidade.

Confederação das Mulheres do Brasil

Filiadas à Federação Democrática Internacional das Mulheres

São Paulo, maio de 2021

Solidaridad con las mujeres palestinas


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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