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Consciência Negra: Mulheres Negras Porta-vozes de suas culturas

Roda de Conversa sobre uma mudança estrutural na sociedade negra após a Lei do Ventre Livre, em 1871, transformando-a em uma sociedade matriarcal
Comunicação Fundação Ema Klabin
Fundação Ema Klabin

Tradução:

A roda de conversa “Mulheres Negras: Porta-vozes de suas culturas” surge da fala de Alessandra Ribeiro, Mestre da Comunidade Jongo Dito Ribeiro e gestora cultural da Casa de Cultura Fazenda Roseira, sobre uma mudança estrutural na sociedade negra após a Lei do Ventre Livre, em 1871, transformando-a em uma sociedade matriarcal.

Esta mesa será composta pelas pesquisadoras Dra. Alessandra Ribeiro, a doutoranda Claudia Alexandre e a mestranda, Martha Sales, assim como, a multiartista, Héloa, para debaterem suas experiências e suas perspectivas, de modo a evidenciar o papel da mulher negra como protagonista, agente de preservação, sociabilidade e resistência da cultura.

Roda de Conversa sobre uma mudança estrutural na sociedade negra após a Lei do Ventre Livre, em 1871, transformando-a em uma sociedade matriarcal

Fundação Ema Klabin
Erês – Candomblé do Bate Folhas. Carybé – Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, Carybé, 1980, São Paulo

Sobre as convidadas:

Alessandra Ribeiro – Doutora em Urbanismo e Historiadora pela PUC Campinas, tendo estudos voltados para a área de Matriz Africana: territórios, memória e representação. É gestora cultural da Casa de Cultura Fazenda Roseira, Mestre da Comunidade Jongo Dito Ribeiro, coordenadora pedagógica e de pesquisa do Centro de Ensino e Pesquisa Interdisciplinar de Matriz Africana (CEPIMA), Mãe de Santo Umbandista no Centro de Estudos de Matriz Africana (CEMA) e consultora especializada em estudos de gestão cultural de matriz africana e patrimônio cultural imaterial.

Já participou de diversas palestras, debates e mesas de discussões no Brasil e em países Africanos nas universidades de Moçambique e África do Sul, é do Conselho da Comunidade Negra e faz parte da comissão de avaliação em editais voltados para Cultura Negra, Patrimônio Cultural e Culturas Tradicionais.

Dra. Alessandra também está na Coordenação Pedagógica, com base em sua tese de doutorado de Pós-graduação lato senso em Matriz Africana e representou o Brasil no CRESPIAL / UNESCO como referência em Patrimônio cultural imaterial.

Claudia Alexandre – Doutoranda em Ciência da Religião (PUC-SP), Jornalista, Radialista, Especialista e Mestre em Ciência da Religião (PUC-SP), pesquisa cultura e religiões afro-brasileiras. Membro da Comissão de Jornalistas Pela Igualdade Racial do Estado de São Paulo (COJIRA-SP), atuou como Assessora Especial da Fundação Cultural Palmares (MinC / SP); Assessora de Comunicação do Museu Afro Brasil da Secretária de Cultura do Estado de São Paulo e Assessora de Comunicação da União das Escola de Samba Paulistanas (UESP).

É colaboradora do Portal Áfricas, apresentadora do Programa Papo de Bamba e sócia-criadora da plataforma digital BR Brazil, especialmente voltada para o samba. É autora do livro Vai-Vai, o Orgulho da Saracura (2004) e Crença e Fé de Vivaldo de Logunedé, Um pouco do Candomblé na Baixada Santista (2005). Ministrou em 2017 o curso Mulheres do Samba e do Axé, pela série Tramas Culturais, na Fundação Ema Klabin (SP).

Héloa – É uma artista múltipla. Sergipana, licenciada em Artes Visuais, é atriz, cantora, compositora e bailarina. Filha de um músico e pesquisador de povos e manifestações tradicionais, autodidata e de uma cientista social, iniciou seus estudos ainda muito jovem, aos 14 anos. Estudou canto lírico e canto popular na Universidade Federal de Sergipe, como atriz se dedicou durante 10 anos ao teatro de rua, infantil e popular.

Em seu histórico, possui mais de 15 anos de carreira de envolvimento e estudos em diversas linguagens e expressões artísticas que vão desde a cultura popular, tradicional e de matriz africana do seu Estado (SE) à arte contemporânea. Tem dois discos lançados, o EP “Solta” (2013) e o álbum “Eu” (YBMusic – 2016) que teve ótima repercussão na mídia nacional e internacional e segue em turnê pelo país, tendo já passado por diversos estados e festivais. Além disso, recentemente, Héloa lançou, em dezembro de 2017, o filme documental “Eu, Oxum” onde assina a direção e o roteiro junto com sua mãe, cientista social, Martha Sales

Martha Sales – Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe (2009). Mestranda em Antropologia pela UFS/NPPGA. Membro do Núcleo de Pesquisa e Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) na Universidade Federal de Sergipe, do Grupo de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas (GERTS) e do Grupo de Pesquisas em Ciências da Religião na mesma universidade. Membro da Sociedade de Estudos Étnicos, Políticos, Sociais e Culturais “Omolàiyé”.

Participou na organização da IV Semana de Cultura Afro-brasileira em 2007, participou na elaboração do Projeto Terreirarte desenvolvido pelo Centro Sócio-Cultural Afro-brasileiro OminMafé – Edital Petrobrás Cultural 2007, participação na organização do I Seminário de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas em 2009, elaboração do Projeto e da Cartilha IDARÁ: Construindo Cidadania com as Comunidades de Terreiros – Edital Fundo Brasil de Direitos Humanos 2010.

Consultoria técnica no Projeto “Resgate da Identidade do Povo do Brejão dos Negros: Perspectiva do Ser Quilombola” em 2011, participou na elaboração e coordenação técnica do Projeto Oxê: Educação, justiça e cidadania em 2016 pelo Fundo Baobá para a equidade, elaboração e coordenação do Projeto Olope Griots: Justiça e comunicação em ação de 2017, elaboração das campanhas “Meu torço, minha identidade” e “Awó Axé”, todos voltados às comunidades tradicionais religiosas de matrizes africanas, assina também o roteiro e direção do Curta Eu, Oxum lançado em dezembro de 2017.

Serviço:

Mês da Consciência Negra | Roda de Conversa
Mulheres Negras: Porta-vozes de suas culturas

Convidadas: Alessandra Ribeiro, Claudia Alexandre, Héloa, Martha Sales

Sábado, 03/11/2018 das 14:00 às 16:30

Fundação Ema Klabin / Casa-Museu
Rua Portugal, 43 – Jd. Europa – São Paulo – SP
Fone: (11) 3897-3232

Gratuito

30 vagas por ordem de inscrição

Edição: João Baptista Pimentel Neto


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Comunicação Fundação Ema Klabin

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