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CPI Popular em Defesa da Petrobras

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

Defender a Petrobras é Defender o Brasil

petrobrax mmA TV Cidade Livre de Brasília, canal 12 da NET (DF), deflagrou um debate nacional, denominado CPI Popular em Defesa da Petrobrás (CPDP), com o propósito  de alertar a opinião pública para a operação de desmonte da Petrobrás, através da campanha de desmoralização da empresa símbolo do Brasil.

Tal campanha, que já leva mais de um ano, consiste na divulgação avassaladora de notícias manipuladas para, sob o pretexto de denunciar dirigentes corruptos, preparar o terreno para o retalhamento da 15a. empresa do mundo e reparti-la com as grandes transnacionais do petróleo.

Conduzida pelo jornalista Beto Almeida, presidente da TV Com-DF, a sessão inicial da CPI Popular Em Defesa da Petrobras ocorreu no auditório da TV Cidade. A mesa diretora contou com a participação dos diplomatas Samuel Pinheiro Guimarães e Adriano Benayon e ainda, do ex-ministro de Ciências e Tecnologia Roberto Amaral que didaticamente detalharam aos demais participantes que lotaram o auditório, quem e quais os reais interesses que movem a campanha internacional deflagrada contra a maior empresa brasileira.

A contra-ofensiva iniciada por este punhado de brasileiros agora se estende por todo o país, especialmente através das redes de TVs e rádios comunitárias e alternativas, e certamente alcançara seus objetivos de preservar a Petrobras que por sua importância é estratégica para que o Brasil, finalmente, ocupe o papel que lhe cabe no cenário internacional.

Confira o registro deste histórico evento e depois leia, assine e compartilhe o Manifesto:

Leia, reflita, assine e compartilhe!

Em Defesa da Petrobras e da Democracia

Em manifesto, intelectuais denunciam golpe: O que esta em jogo agora

do_generic_poA chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.

Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.

Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados.

Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.

Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.

O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.

20 de fevereiro de 2015

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Subscrevem

Alberto Passos Guimarães Filho

Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Beatriz Bissio
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Baptista Pimentel Neto
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo Cannabrava Filho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires
 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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