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Crime contra Moïse escancara violência social e desigualdade estrutural do Brasil

Em artigo publicado na Folha, Muniz Sodré aponta a necessidade de entender os significados e dimensões sociais mais profundos de casos com esse
Juca Ferreira
Diálogos do Sul Global
Salvador (BA)

Tradução:

O artigo *Assassinato de Moïse é sintoma de catástrofe cívica em curso*, do professor Muniz Sodré, publicado pela Folha de São Paulo, põe o dedo na pereba sem dó nem piedade! 

Ao seu jeito, elegante e cortante ao mesmo tempo, o autor vai no ponto e mostra que, nós brasileiros, precisamos, para melhor enfrentar os desafios sociais e políticos postos nestes primeiros anos do século XXI, inserir a maléfica contribuição do inominável e toda sua turma no contexto político e no processo histórico visto por uma grande angular, capaz de entender os significados mais profundos e as dimensões sociais mais amplas, persistentes e estruturais.

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Reprodução/Twitter
Muniz Sodré põe o dedo na pereba sem dó nem piedade! diz Juca Ferreira

Com esse artigo, Muniz convida seus leitores para ultrapassarem a comoção mais imediata e superficial causada pelo linchamento de Moïse e mostra de forma contundente que estamos colhendo os frutos da monocultura da violência social, da desigualdade estrutural, da sociedade sem direitos para a maioria, expostos a todo tipo de violência. A escravidão precisa ser despachada para que o Brasil avance, essa é a questão de fundo. 

ONU pede esclarecimentos sobre morte de refugiado congolês no Rio de Janeiro

Desde as crueldades, humilhações, vilanias diárias praticadas em todos os ambientes contra os negros, os trabalhadores pobres, os imigrantes, os povos indígenas, os homossexuais, as mulheres até os linchamentos (de negros e indígenas) como esse em questão do imigrante congolês Moïse.

Como bem diz Muniz Sodré, “O assassinato do jovem congolês a pauladas na beira de uma praia do Rio não é acontecimento singular, mas sintoma de uma catástrofe cívica em curso.”

Leia o artigo de Muniz Sodré.

Juca Ferreira é ex-ministro da Cultura e colaborador da Diálogos do Sul.


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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