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Cuba amplia apoio solidário a países no combate a pandemia provocada pelo Covid-19

O país caribenho já enviou a 26 países mais de 2600 brigadistas do contingente internacionalista Henry Reeve para combater os efeitos do coronavírus
Redação Prensa Latina
Brasil de Fato
Havana

Tradução:

Duas novas brigadas do Contingente Internacionalista Henry Reeve, partiram ontem de Havana rumo ao Kuwait e Guiné, ampliando a ação solidária desenvolvida pelo governo cubano em apoio a governos nacionais no combate aos efeitos causados pela pandemia provocada pelo novo coronavírus. Com o envio destes dois novos contingentes, 26 países contam agora com o apoio dos brigadistas médicos cubanos no enfrentamento da Covid-19.

Segundo dados do Ministério da Saúde, desde o início da pandemia, Cuba enviou a esses países mais de 2600 brigadistas do contingente internacionalista Henry Reeve, especializado em situações de desastre e epidemias graves, organizados em 34 brigadas.

Estes são adicionados aos mais de 28 mil profissionais de saúde cubanos que estavam em 59 países antes do aparecimento, no final de 2019, do vírus SARS CoV-2, que causa a doença que afeta 184 países de todas as latitudes.

O país caribenho já enviou a 26 países mais de 2600 brigadistas do contingente internacionalista Henry Reeve para combater os efeitos do coronavírus

CubaDebate
28 mil profissionais de saúde cubanos atuam hoje em 59 países

Contingentes

A brigada médica Henry Reeve, que partiu para o Kuwait, é composta por 96 médicos, 198 graduados em enfermagem e quatro especialistas em outras áreas da saúde, e se juntará a outro grupo de 36 profissionais que já estão servindo na nação do Golfo Pérsico, mediante solicitação do seu governo.

Enquanto isso, 11 médicos e 10 enfermeiros de 10 províncias cubanas viajaram para a Guiné, com a qual a maior das Antilhas aumentou sua solidariedade na luta contra o Covid-19 na África, primeiro continente a receber colaboração médica cubana há 57 anos.

Nobel da Paz

Mais de 70 organizações sociais, políticas e sindicais na Europa e na América Latina apoiam a convocação para atribuir o Prêmio Nobel da Paz às brigadas médicas cubanas que enfrentam o Covid-19 em várias partes do mundo.

Também políticos, intelectuais, jornalistas e cidadãos, incluindo os acadêmicos Ignacio Ramonet e Salim Lamrani e o deputado François-Michel Lambert, apoiam a exigência de reconhecimento do contingente internacional cubano, criado em 2005, com o Prêmio Nobel.

Uma petição no portal francês MesOpinions.com, que tem cerca de 1000 assinaturas, e um grupo no Facebook, com quase 2500 membros, acompanham a plataforma a favor de conceder esse prêmio a profissionais de saúde cubanos com uma longa história de solidariedade em todas as latitudes.

Prensa Latina, especial para Diálogos do Sul — Direitos reservados.

Tradução: João Baptista Pimentel Neto


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

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As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

Redação Prensa Latina

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