Pesquisar
Pesquisar

Dia da Vitória: Vamos combater terrorismo para proteger Donbass e nossa segurança, diz Putin

"Como a maioria absoluta das pessoas no planeta, queremos ver um futuro pacífico, livre e estável", afirmou ainda o líder russo nesta terça-feira (9)
Redação Sputnik Brasil
Sputnik Brasil
Rio de Janeiro (RJ)

Tradução:

O presidente russo, Vladimir Putin, felicitou os russos pelo Dia da Vitória, observando que este feriado é em homenagem aos pais, avós e bisavós que defenderam a pátria.

“Feliz Dia da Vitória! Com um feriado em homenagem aos nossos pais, avós e bisavós, que glorificaram e imortalizaram seus nomes, defendendo a pátria, ao custo de uma coragem imensurável e enormes sacrifícios salvaram a humanidade do nazismo, disse o presidente durante a Parada da Vitória.

“Uma verdadeira guerra foi lançada contra a Rússia novamente, mas combatemos o terrorismo internacional, protegeremos o povo de Donbass e garantiremos a nossa segurança.”

Por sua vez, a Rússia quer ver um futuro pacífico, livre e estável, e qualquer ideologia de superioridade é criminosa e mortal, disse o presidente russo, Vladimir Putin.

“Como a maioria absoluta das pessoas no planeta, queremos ver um futuro pacífico, livre e estável”, disse Putin na Parada da Vitória.

"Como a maioria absoluta das pessoas no planeta, queremos ver um futuro pacífico, livre e estável", afirmou ainda o líder russo nesta terça-feira (9)

Sputnik News
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, faz discurso no 78º aniversário do Dia da Vitória.


“Acreditamos que qualquer ideologia de superioridade é inerentemente abominável, criminosa e mortal. No entanto, as elites globalistas ocidentais ainda proclamam sua exclusividade, colocando as pessoas umas contra as outras, e dividindo a sociedade, provocando conflitos sangrentos e golpes, semeando ódio, russofobia e nacionalismo agressivo, e destruindo os valores tradicionais familiares, que tornam um homem humano”, acrescentou Putin na Parada da Vitória.

Além disso, vários países querem estrangular quaisquer centros soberanos de desenvolvimento, disse o presidente russo, Vladimir Putin. Ao mesmo tempo, no Ocidente, memoriais e monumentos a soldados soviéticos estão sendo destruídos, um culto ao nazismo está sendo criado, e tal abuso também é um crime e vingança daqueles que prepararam um novo ataque à Rússia, disse Vladimir Putin.

“Vemos em vários países a destruição implacável e a sangue frio de memoriais a soldados soviéticos, demolição de monumentos de grandes generais, criação de um verdadeiro culto aos nazistas e seus cúmplices, e a memória de heróis genuínos está sendo apagada e mentida.”

Tal profanação de um feito e vítimas da geração vitoriosa, segundo ele, “é também um crime, um revanchismo absoluto daqueles que cínica e abertamente prepararam uma nova marcha sobre a Rússia, que reuniram para esta marcha impurezas neonazistas de todo o mundo”.

“Ambição excessiva, arrogância e permissividade inevitavelmente se transformam em tragédias. Essa é a razão da catástrofe que o povo ucraniano está vivendo. Ele se tornou refém do golpe de Estado e do regime criminoso de seus mestres ocidentais, que se desenvolveu em sua base, uma moeda de troca na realização de seus planos cruéis, disse Putin na Parada da Vitória.

“O objetivo deles, e não há nada de novo aqui, é alcançar a desintegração e destruição do nosso país, destruir os resultados da Segunda Guerra Mundial, finalmente quebrar o sistema de segurança global e direito internacional, e estrangular quaisquer centros soberanos de desenvolvimento, disse o líder russo.

A experiência de solidariedade e parceria nos anos de ameaça comum é um legado inestimável a apoio sólido à medida que o movimento em direção a um mundo mais justo e multipolar ganha impulso, afirmou o líder russo.

A chegada dos líderes dos países da Comunidade dos Estados Independentes para a Parada da Vitória em Moscou mostra a atitude deles ao feito de nossos antepassados, que juntos lutaram e venceram, todos os povos da URSS contribuíram para essa vitória, declarou o presidente russo.

No mundo não há nada mais forte do que a unidade e o amor pela pátria, como os dos russos, sublinhou o líder Putin.

Batalhas decisivas para o destino da Rússia sempre se tornaram sagradas, e o país está orgulhoso daqueles que participaram da operação militar especial russa, não havendo nada mais importante agora, declarou Putin.

“As batalhas decisivas para o destino de nossa pátria sempre se tornaram domésticas, nacionais e sagradas. Somos fiéis aos preceitos de nossos antepassados, entendemos profunda e claramente o que significa ser digno das alturas de suas realizações militares, trabalhistas e morais”, acrescentou ele.

O presidente russo ressaltou que o país está orgulhoso dos participantes da operação militar especial russa, de todos daqueles que lutam na linha de frente, que sob fogo seguram o front e salvam os feridos.

“Por trás de vocês estão suas famílias, filhos e amigos, eles estão vos esperando. Tenho certeza que vocês sentem o amor sem limites deles. Todo nosso país se uniu para apoiar nossos heróis. Todos estão prontos para ajudar. Oram por vocês.”

“Saudações a todos aqueles que estão lutando pela Rússia no campo, que agora estão no posto de combate. Durante a Grande Guerra pela Pátria, nossos ancestrais heroicos provaram que não há nada mais forte, mais poderoso e mais confiável do que a nossa unidade. Não há nada no mundo mais forte do que o nosso amor pela pátria. Pela Rússia! Pelas nossas valentes Forças Armadas! Pela Vitória! Viva!”

Redação | Sputnik Brasil


As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul

Assista na TV Diálogos do Sul


Se você chegou até aqui é porque valoriza o conteúdo jornalístico e de qualidade.

A Diálogos do Sul é herdeira virtual da Revista Cadernos do Terceiro Mundo. Como defensores deste legado, todos os nossos conteúdos se pautam pela mesma ética e qualidade de produção jornalística.

Você pode apoiar a revista Diálogos do Sul de diversas formas. Veja como:


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.
Redação Sputnik Brasil

LEIA tAMBÉM

Nakba
Crônica de uma Nakba anunciada: como Israel força “êxodo massivo” dos palestinos de Gaza
EUA
EUA atacam China, Rússia e imigrantes, mas real ameaça à democracia é interna
Nakba-76-anos-Palestina (3)
Da Nakba ao genocídio palestino em curso: 76 anos entre duas catástrofes
Amyra-El-Khalili
Amyra El Khalili: atual agressão do Estado Sionista à Palestina é ainda pior que a Nakba, de 1948