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Direitos Humanos: "Se olhem no espelho"

Revista Diálogos do Sul

Tradução:

China responde a EUA sobre violações aos Direitos Humanos.

Foto: Agentes da Polícia da cidade de Ferguson, estado de Missouri, apontam suas armas a um manifestante negro durante distúrbios provocados pelo assassinato de Michael Brown.
Foto: Agentes da Polícia da cidade de Ferguson, estado de Missouri, apontam suas armas a um manifestante negro durante distúrbios provocados pelo assassinato de Michael Brown.

Um informe chinês indica que EUA se deu ao luxo de comentar sobre a situação dos direitos humanos em muitos países enquanto se mantêm calados sobre as terríveis violações praticadas por eles mesmos.
O informe titulado “Registro de Direitos Humanos em Estados Unidos em 2015”, foi publicado no dia 16 de abril pela Bureau de Informação do Conselho de Estado chinês, em resposta aos “Informes por Países sobre as Práticas de Direitos Humanos em 2015”, emitido pelo Departamento de Estado estadunidense no dia 13 de abril.
O documento mostra o fato de que em 2015 não houve melhora nos EUA nas questões referentes aos direitos humanos, mas se permite informar sobre numerosos problemas no resto do mundo.
Dado que o governo estadunidense se recusa a pegar um espelho para olhar a si mesmo, isso de ser realizado com a ajuda de dos outros”,  versa o documento publicado pelo governo chinês, que mostra a situação dos direitos humanos nos EUA.
As cifras contidas no informe comprovam que os direitos civis foram pisoteados sem contemplação nos EUA em 2015, ano em que se cometeu uma quantidade descontrolada de crimes relacionados com armas de fogo e houve abundante excesso de uso da força por parte da política, que matou, a tiros, 965 pessoas até 24 de dezembro daquele ano.
Até 28 de dezembro de 2015 foram registrados nos EUA 51.675 incidentes relacionados com atos violentes com arma de fogo, que causaram 13.136 mortes e 26.493 feridos.
Em 2015, foram contabilizadas mais de 560 mil pessoas sem teto em todo o país e 33 milhões de pessoas sem seguro saúde, onde se revela que os cidadãos estadunidenses não tiveram progresso algum nos direitos socioeconômicos.
O estudo também menciona cifras que mostram que EUA continua violando os direitos humanos em outros países, causando uma enorme quantidade de vítimas mortais civis.
Nesse sentido, indica que desde agosto de 2014 até dezembro de 2015, o país realizou 3.965 ataques aéreos no Iraque e 2.823 na Síria, que causaram a morte de entre 1.695 e 2.239 civis.
Por outro lado, o documento demonstra que os planos de vigilância praticados por EUA fora de seu território violaram a privacidade de cidadãos de outros países, ao interferir nas comunicações telefônicas de três presidentes franceses e muitos outros funcionários de alto nível.
Não obstante, apesar de os EUA terem se comprometido, em diversas ocasiões, a proteger os direitos humanos, o país ainda não ratificou as principais convenções de Direitos Humanos da ONU e tem adotado atitude pouco colaborativa no âmbito internacional sobre essas questões.
*Original de Resumen Latinoamericano
 


As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul do Global.

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